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Em documento, Secretaria de Cultura e Prefeitura se responsabilizam por possíveis futuros danos as obras

Em documento assinado nesta quarta feira (17), os artistas embuenses transferem a responsabilidade da segurança das obras para a Secretaria de Cultura e Prefeitura. O documento, assinado pelo artista e organizador Mário Ramos, pelo coordenador do Centro Cultural Mestre Assis, Camilo Alves, e pelo Secretário de Cultura Julio Campanha foi o encaminhamento da reunião da terça feira (16). O documento surge após os recentes episódios de vandalismo no Centro Cultural Mestre Assis e após a estátua da artista Helaine Malca ter sido derrubada na exposição Esculturas na Praça. Secretário assina e responsabiliza prefeitura Em nome de todos os artistas que estarão participando com suas obras no Leilão de Artes do dia 31.08.18, faço as seguintes exigências para a total segurança das obras e confiabilidade para os participantes: a) Somente eu, como organizador do leilão e o coordenador do Centro Cultural devemos ter a permissão para entrarmos no local onde estão guardadas as obras e nas salas, quando as mesmas estiverem expostas durante o período do leilão. b) Desde a noite de ontem, 16.07.19, obrigatoriamente, um segurança patrimonial deverá assumir todas as responsabilidades em proteger as obras existentes nas dependências internas no Centro Cultural das 20:00 às 08:00 horas do dia seguinte, ou até a chegada do primeiro funcionário do turno. c) Essas exigências deverão ser cumpridas a partir da presente data, até a última obra ser retirada pelo comprador no dia 31.08.19, ou cinco dias após a aquisição. As obras não vendidas serão de minha responsabilidade devolvê-las aos respectivos proprietários, em no máximo 03 dias após o dia do leilão. d) Toda obra que sofrer qualquer tipo de dano, o proprietário deverá ser ressarcido, pelo valor mínimo estipulado na ficha de entrada da obra no Centro Cultural, em 30 dias após o dano consumado. Com as devidas assinaturas das partes envolvidas, a Secretaria de Cultura e Prefeitura de Embu das Artes passam a ter todas as responsabilidades pelo o que ocorrer com as obras que estarão participando do Leilão de Artes do dia 31.08.19. Charge Em homenagem aos artistas embuenses, o chargista Gabriel Binho desenhou uma charge que representa a frustração dos artistas diante dos últimos acontecimentos.

Onde almoçar em Embu das Artes?

Massa? Comida japonesa? Almoço tradicional? Afinal, onde almoçar em Embu das Artes? Se você está fazendo o passeio completo, deve chegar em Embu logo cedo, para aproveitar a manhã. Assim que chegar a hora do almoço, você pode escolher um dos restaurantes que vamos indicar aqui. Cada um tem sua especialidade e pontos positivos diferentes. Dessa forma você pode analisar cada um e selecionar o que mais te agrada.

Vândalos invadem Centro Cultural Mestre Assis e destroem obras de exposição

Centro Cultural Mestre Assis - embudasartes.net - Tudo sobre Embu das Artes

Na madrugada da última terça-feira (16), aconteceu mais um caso de vandalismo nas obras de arte de nossa cidade. O Centro Cultural Mestre Assis, que conta com a exposição III M’BAI, foi invadido e teve parte do acervo de sua exposição total ou parcialmente danificado. Segundo relatos, a invasão ocorreu durante a madrugada e sem marcas de arrombamento. A suspeita é de que o invasor tinha a chave do Centro Cultural e conhecia os hábitos e horários dos funcionários. Ao site, o coordenador do CCMA, Camilo Alves, confirmou que entraram com a chave. “Tudo foi feito no térreo, entraram no Centro Cultural, desligaram o alarme, danificaram parte do acervo particular da exposição, vandalizaram parte do ambiente e saíram”. O Secretário de Cultura do município de Embu das Artes, Júlio Campanha, disse que acredita que tenha sido algo premeditado: “Acredito que quem entrou queira prejudicar alguém, seja artista ou até mesmo um secretário de cultura ou turismo da cidade. Na sala que foi feito o vandalismo, tinha um órgão eletrônico, e jogaram produto químico em cima, mas não levaram o órgão, o que indica que não tinham a intenção de roubar nada, mas sim de vandalizar. Aparentemente [foi] alguém que já conhecia, tinha cópia da chave ou algo assim” – Júlio Campanha, secretário de cultura da cidade de Embu das Artes Camilo Alves disse ainda que foi realizado boletim de ocorrência e que uma perícia no local já está sendo providenciada. Além disso, Camilo infelizmente afirmou que parte do acervo pode ter sido permanentemente danificada. “Alguns desenhos em papel e em terracota será de difícil restauração”. Outras fontes apuradas pelo site afirmaram que cerca de 80% do acervo particular da exposição III M’BAI foi vandalizado. Moradores lamentam A tristeza dos moradores foi grande na tarde de terça feira. A frente do Centro Cultural estava movimentada e o assunto era frequente. Ao conversar com o artista embuense Mário, ele mostrou a sua tristeza e indignação: “Hoje é um dia de luto para a arte e os artistas de Embu. No momento em que estamos criando um espaço de arte ao vivo na rua Nossa Senhora do Rosário, e no momento em que estamos envolvendo todos os artistas da cidade para um grande leilão jamais visto, é triste chegar de manhã e receber a informação que o Centro Cultural Mestre Assis foi invadido, sem que a porta fosse arrombada, e a pessoa simplesmente desligou o alarme, ligou a luz e danificou grande maioria das obras expostas em homenagem a nação indígena.” A maior dúvida agora era se havia alguma câmera e se a base da Polícia Militar, em frente ao CCMA, tinha notado algum movimento suspeito. Encaminhamentos Além do boletim de ocorrência e a perícia, o secretario Júlio Campanha nos mostrou um documento em que afirma compromisso com os artistas de Embu a implantação de guarda 24h na praça, para proteção do patrimônio público. “Tive reunião com o Denis Viana, e foi encaminhado que terá segurança 24h, em um acordo entre o governo, os artistas e a Secretaria de Segurança Pública”. Segurança pública Não é o primeiro caso de vandalismo a obras recentemente. Como mostramos, a obra da artista Helaine Malca foi derrubada, parte da exposição Esculturas na Praça, além do caso da obra Tributo aos Orixás, de Marcos Roberto, que foi parcialmente roubada. Uma das muitas dúvidas que recebemos é sobre a base da PM, que fica em frente ao Centro Cultural Mestre Assis. Algumas fontes afirmaram ao site que uma das possibilidades é de um vandalismo intencional, para remover a base da Polícia Militar da praça. A base, já tradicional, poderia dar lugar a uma base da GCM. Na reunião do Conselho de Segurança do Centro de Embu das Artes, ocorrido na terça feira, 16, não foi entrado em detalhes sobre a ação dos vândalos e nem sobre os próximos passos. Um dos munícipes questionou sobre as câmeras de segurança, e o subcomandante da Guarda Civil Metropolitana afirmou que as câmeras não estão funcionando desde o final do contrato com a antiga empresa que prestava serviços de manutenção. “Essa tecnologia [de câmeras] era da empresa anterior, e quando fizeram o estudo de mapeamento da rede e dos postes que já existem, encontraram conflitos técnicos, e houve problema na licitação.” Leia mais: