O ator Marcello Antony fala sbre adoção de seu fiho, portador do virus HIV
Foi com emoção que o ator abriu seu coração em entrevista, contando os detalhes de quando conheceu o bebê, Francisco, do seu amor à primeira vista e a vida atual, em Portugal com toda a família. “Estava em uma entrevista outro dia e acabei comentando que adotei um de meus filhos sabendo que era portador do gene do HIV. Isso repercutiu mal, de forma errada mesmo. Nunca quis abrir o assunto antes, apesar da história já ter mais de duas décadas. A mãe do meu filho era soropositiva e assim ele nasceu, embora nunca tenha desenvolvido a doença. A gestação foi toda bem acompanhada e não houve amamentação — tudo para preservar o Francisco. A ciência evoluiu e, hoje, é mais fácil verificar as chances de um recém-nascido seguir com o vírus no organismo. Jamais falei da força espiritual de nosso encontro, como se fosse algo de vidas passadas. Do lado mais psicanalítico, me projetei nele, uma criança desamparada precisando de acolhimento, sentimento que eu próprio trato na terapia. A esposa Monica Torres Na época, era casado com a Mônica Torres, e tínhamos incompatibilidade sanguínea para gerar bebês. Cinco gestações não foram adiante. Decidimos então partir para a adoção. Mônica visitou um orfanato e gostou de um garoto. Ela me disse que ele apresentava alguns probleminhas, sempre chorava e tal, mas o olho dele era verde e ninguém o queria porque a mãe era soropositiva. Resolvi ir lá para ver. Posso levá-lo para casa? Ao bater os olhos no menino, me veio algo que não tem explicação, do tipo: “Cara, onde você estava esse tempo todo?”. Me vi encantado com aqueles olhos verdes e sabia que não poderia deixá-lo para trás. Aí brinquei: “Onde devo assinar? Posso levar para casa?”. O desembargador agilizou a papelada e, em um mês, já era meu filho legítimo. Rápido demais, dadas as circunstâncias. Um processo desses costuma levar anos. Hoje moramos em Lisboa, onde ele é auxiliar de cozinha numa rede de comida natureba e está prestes a virar o chefe de todo o staff. Dos meus cinco filhos e filhas, é o único que mora sozinho. Está com ótima saúde e vem criando casca, descobrindo sua independência.”
Fluminense x Borussia jogam pelo Mundial de Clubes
Fluminense faz a estreia na competição contra o Borussia Dortmund, em jogo válido pelo grupo F. O time treina nesta manhã na Universidade da Carolina do Sul, em Columbia. Quatro partidas agitam a terça-feira (17), no quarto dia de disputas do Mundial de Clubes da Fifa, nos Estados Unidos. O dia marca a estreia do Fluminense na competição, diante do Borussia Dortmund-ALE. O jogo que abre a rodada desta terça-feira é justamente o confronto da equipe brasileira. Fluminense e Borussia se enfrentam às 13 horas (de Brasília), no Metlife Stadium, em Nova Jersey. Fluminense de Renato Gaucho O técnico Renato Gaúcho tem o elenco quase completo para o início da competição. A exceção fica por conta de Soteldo, único reforço contratado pelo Fluminense, mas que está machucado. O Flu se classificou para o Mundial de Clubes por causa do título da Libertadores de 2023. O time tem o retorno de Germán Cano, recuperado de lesão no joelho direito. Porém, o artilheiro vai começar no banco. A provável escalação para a estreia tem Fábio, Guga, Thiago Silva, Freytes e Fuentes (Renê); Hércules, Martinelli e Nonato; Arias, Everaldo e Serna. Já o Borussia Dortmund conseguiu a vaga no Mundial pelo ranking da Uefa. O time alemão não teve uma temporada de sucesso na Europa e aposta suas fichas na competição nos Estados Unidos. Serviço Local: Metlife Stadium, em Nova Jersey. Horário: 13 horas (de Brasília) Onde assistir: TV Globo (TV aberta), SporTV (TV fechada), DAZN (streaming) e CazéTV (Youtube)
Taboão da Serra recebe o Festival do Morango no Parque das Hortênsias
A cidade receberá pela primeira vez o Festival do Morango No estacionamento do Parque das Hortênsias, nos dias 19 a 22 de junho, de 12h às 22h, com entrada gratuita e uma programação musical diversificada, acontecerá o primeiro Festival do Morango em Taboão. Além de ser um espaço de lazer e gastronomia para toda a família, o festival é pet friendly, garantindo que seu animal de estimação também possa aproveitar a festa. Gastronomia e delícias de morango Nenhuma visita ao festival estará completa sem provar as diversas delícias à base de morango! Tortas, merengues e outras sobremesas irresistíveis prometem encantar os amantes da fruta. Além disso, os bistrôs gastronômicos oferecerão pratos variados para atender a todos os gostos. Diversão garantida O festival proporciona um ambiente lúdico e interativo, com jogos de tabuleiro gratuitos, como Detetive, Uno e Dominó, para quem deseja se divertir em família ou entre amigos. Para a criançada, um parque inflável garantirá muitas horas de alegria, enquanto os adultos relaxam e aproveitam a experiência. Sustentabilidade e responsabilidade social O Festival do Morango tem um compromisso com a sustentabilidade. Para cada mil morangos utilizados no evento, será plantada uma árvore em diferentes cidades do Brasil. Além disso, todo o lixo gerado no evento será rigorosamente separado e encaminhado para reciclagem, por meio de companhias especializadas, garantindo um processo sustentável e responsável. Serviço Local: Estacionamento do Parque das Hortênsias – Taboão da Serra Data: 19 a 22 de junho Horário: das 12h às 22h Entrada gratuita Pet Friendly
CER de Embu das Artes recebe críticas das mães – ‘não funciona’
Moradoras apontam ausência de insumos básicos e reagendamentos constantes no sistema do centro de reabilitação Problemas estruturais e necessidade de contratações Falta de profissionais, banheiros sujos, sessões de atendimento curtas, reagendamentos inesperados e ausência de políticas públicas para adolescentes e adultos com autismo. Esses são alguns dos problemas relatados por mães de crianças e adolescentes com TEA (Transtorno do Espectro Autista) que utilizam os serviços do CER (Centro Especializado em Reabilitação) de Embu das Artes, na Grande São Paulo. Segundo a especialista, os pequenos precisam de mais tempo para interagir e se adaptar ao ambiente; do contrário, não desenvolvem habilidades sociais. A estudante de pedagogia Mônica de Oliveira, 37, reforçou essas queixas em um vídeo publicado em suas redes sociais em 17 de abril de 2025. Líder do coletivo Maeb (Mães Atípicas de Embu), ela retirou o filho Mathias, 5, do CER em abril de 2024. Conta que não viu evolução no tratamento e atribui isso ao tempo das sessões, que ainda varia de 15 a 20 minutos por semana, segundo ela e outras mães. A psicóloga Danúsia Tolêdo, 31, especializada em ABA (Análise de Comportamento Aplicada) e atuante no Maeb, avalia que crianças com autismo demandam mais tempo, sendo 50 minutos o mínimo esperado. Além do tempo apertado das consultas, as mães atípicas também lidam com reagendamentos imprevistos e o formato das sessões. Eric, 5, é filho da dona de casa Tatiane Pereira, 37, e utiliza o equipamento quinzenalmente. De acordo com ela, às vezes a sessão é remarcada de última hora e, quando ocorre, é em grupo, prejudicando o aproveitamento individual de cada criança. Ao comentar sobre a última consulta do filho, Tatiane elogiou a nutricionista, mas lamentou que ela tenha pedido exoneração por desgaste físico e mental. “Fico triste porque é mais uma ótima profissional que a rede perde. Entendo o motivo dela estar saindo, mas sei que vai demorar para colocarem outra profissional”, afirma. O profissional de neurologia foi contratado há cerca de um mês, mas o serviço público ficou sem um profissional da área por um ano e meio. “Fonoaudiólogos têm, mas não estão dando conta da demanda. Terapeuta ocupacional tem uma, que também não dá conta nem da metade da demanda. Aliás, ela trabalha lá no período da manhã, no período da tarde, até o final do expediente, ou seja, um ser humano não dá conta de tudo isso”, afirma Mônica. A dona de casa Camila Félix, 33, também integrante do Maeb, destaca que, apesar de a prefeitura dizer que não há fila, muitas mães aguardam atendimento há anos. “Estão dando muita alta. Dizem que não tem fila, mas conheço mães esperando há mais de dois anos. Não sei onde foram parar esses encaminhamentos médicos”, questiona. Higiene precária e estrutura deficiente A ausência de insumos básicos de higiene e de profissionais de limpeza no CER também revolta as mães. Em vídeo publicado nas redes sociais, a estudante Mônica de Oliveira descreve a situação dos banheiros sujos e a falta de produtos como papel higiênico e sabonete. As imagens registram um dos três banheiros da unidade, que atualmente conta com três profissionais de limpeza. Avisos com datas de higienização foram afixados nas portas. Camila relatou que o CER estava sem uma profissional de limpeza desde dezembro de 2024, mas que viu uma nova funcionária recentemente na função. Segundo ela, outras mães relataram a presença de larvas no galão de água, quando o recipiente foi trocado em janeiro de 2025. Ha também ausência de políticas públicas para adolescentes e adultos com autismo. O que diz a Prefeitura Questionada sobre as denúncias, a Prefeitura de Embu das Artes informou que o serviço público presta um importante serviço para a população, com média de mais de 5.000 atendimentos por mês, nas especialidades de fisioterapia, fisiatria, neurologia infantil, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, consulta de enfermagem, serviço social e pediatria, no formato individual e/ou grupos. Em relação a falta de limpeza e de insumos básicos de higiene pessoal, a prefeitura informou que a equipe do CER é acompanhada pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde, tendo suas práticas e produção monitoradas e correspondendo às normas técnicas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Sobre a exoneração de uma das nutricionistas da instituição, o órgão público afirmou que a servidora está afastada por problemas de saúde e que os casos identificados com necessidade de atendimento neste período, estão sendo redirecionados e atendidos pela rede municipal de saúde.