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IBGE mostra menor índice do número de filhos no Brasil: taxa histórica

Seguindo a reposição populacional de um país, há indicação de  um  número médio de filhos que cada mulher precisa ter,  para que uma geração seja substituída pela seguinte. O Brasil atingiu a menor taxa de fecundidade já registrada: 1,6 filho por mulher, segundo dados do Censo Demográfico de 2022 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O patamar considerado ideal por organizações internacionais é de 2,1 filhos por mulher — índice que compensa nascimentos, mortes e casos em que a mulher não tem filhos. A taxa brasileira é mais baixa que de países como a Nigéria (4,6), França (1,8) e Estados Unidos (1,7), mas está acima da de países como Argentina (1,5), Chile (1,3) e Itália (1,2). Conheça o dados obtidos no Censo 2022: Fecundidade histórica: menor taxa já registrada, com 1,6 filho por mulher; Reposição populacional: índice abaixo do necessário para manter o tamanho da população (2,1); Regiões: Sudeste tem a menor taxa (1,41), e Norte, a maior (1,89); Grupos sociais: indígenas têm média de 2,8 filhos; brancas, 1,4; Escolaridade: mulheres com ensino superior têm menos filhos (1,2); Religião: evangélicas têm mais filhos (1,7), espíritas têm menos (1,0); Idade da maternidade: idade média subiu para 28,1 anos; Mulheres sem filhos: 16% entre 50 e 59 anos não tiveram filhos, segundo o levantamento. Fecundidade no Brasil atinge menor nível da história A taxa de fecundidade representa o número médio de filhos por mulher em idade reprodutiva. Em 1960, o índice no Brasil era de 6,3. Nos anos 1980, caiu para 4,4; em 2000, foi para 2,4; e, agora, chegou a 1,6. Queda desde 1970 A queda vem ocorrendo desde os anos 1970, começando pela região Sudeste e depois se espalhando para todo o país. Sudeste tem o menor número de nascimentos com menor taxa regional em 2022 (1,41), seguida pelo Sul (1,50), Centro-Oeste (1,64), Nordeste (.1,60) e Norte (1,89) — região que, historicamente, apresentava os maiores índices. Os dados do Censo também mostram diferenças na fecundidade entre grupos sociais. Mulheres indígenas lideram em número de filhos (média de 2,8), seguidas por pardas (1,7), pretas (1,6), brancas (1,4) e amarelas (1,2). Nível de escolaridade influencia A fecundidade também diminui conforme aumenta o nível de escolaridade: mulheres com ensino superior completo têm, em média, 1,2 filho, enquanto aquelas com menor escolaridade têm média de até 2. Entre os grupos religiosos, as maiores taxas de fecundidade foram registradas entre as evangélicas (1,7 filhos), seguidas por católicas (1,5), sem religião (1,4), adeptas de religiões de matriz africana (1,2) e espíritas (1). Gestações tardias A idade média das brasileiras ao ter filhos chegou a 28,1 anos em 2022, um aumento em relação aos 26,3 anos registrados em 2000 e aos 26,8 anos em 2010. O Distrito Federal teve a maior média de idade para a fecundidade (29,3 anos). O Pará, a menor (26,8 anos). Mais mulheres sem filhos A proporção de mulheres que chegaram ao fim da vida reprodutiva sem ter filhos também aumentou ao longo das últimas décadas, segundo o IBGE. Em 2000, 10% das mulheres entre 50 e 59 anos não tinham tido filhos nascidos vivos. Esse percentual subiu para 12% em 2010 e chegou a 16% em 2022. O levantamento aponta que o aumento está ligado principalmente à postergação da maternidade e à redução do desejo de ser mãe.

O que autópsia revela sobre morte de Juliana Marins em vulcão na Indonésia

Um trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia, foi a causa da morte de Juliana Marins, segundo autópsia realizada em Bali. Um trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia, foi a causa da morte de Juliana Marins, a alpinista brasileira que escorregou e caiu enquanto escalava o Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, segundo autópsia divulgada nesta sexta-feira (27/06) por autoridades na Indonésia. “Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, disse o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa na sexta-feira. Principal causa da morte “A vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo. A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas”, disse o médico. O corpo da jovem chegou ao Hospital Bali Mandara, em Bali, por volta das 11h35 (horário de Brasília) da quinta-feira (26/06) para autópsia. Foi levado do Hospital Bhayangkara, na província onde o vulcão está localizado, de ambulância, já que não há peritos na província. A autópsia foi realizada na noite de quinta-feira. Alit também afirmou que não havia evidências que sugerissem que a morte tivesse ocorrido muito tempo após os ferimentos. “Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos”, explicou. A partir dos resultados da autópsia, ele estima que a morte de Juliana ocorreu em torno de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos. Questionado sobre a estimativa da hora da morte de Juliana, o médico Ida Bagus Alit respondeu: “De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h (horário local).” Essa estimativa é diferente da declaração da Basarnas (a agência de buscas e resgates da Indonésia) de que Juliana foi encontrada na noite de terça-feira (24/06), “confirmada morta”.

STF determina que redes sociais removam posts criminosos e conteúdo ilegal sem ordem judicial

STF forma maioria para responsabilizar plataformas por publicações de usuários Redes devem responder judicialmente por posts, terão que criar canais de atendimento, publicar relatórios de transparência e ter representantes no Brasil O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (26), que as redes sociais e as grandes plataformas digitais devem remover imediatamente conteúdos que configurem crimes graves, mesmo sem ordem judicial. A decisão foi tomada por 8 votos a 3 e muda as regras do Marco Civil da Internet, lei de 2014 que regulamenta o uso da internet no Brasil. Segundo o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o entendimento do tribunal será seguido pelo Poder Judiciário até que o Congresso legisle sobre o tema. Entenda a nova regra de publicações As empresas também terão que criar canais de atendimento no Brasil e manter representantes no país com poderes para responder à Justiça. “Os provedores de aplicações de internet com atuação no Brasil devem constituir e manter sede e representante no país”, determina a tese. A nova regra vale especialmente para conteúdos ilícitos em anúncios e impulsionamentos pagos e rede de distribuição por robôs. Segundo o STF, há “presunção de responsabilidade” das plataformas nesses casos, podendo ser punidas independentemente de notificação judicial. “Os provedores ficarão excluídos de responsabilidade se comprovarem que atuaram diligentemente e em tempo razoável para tornar indisponível o conteúdo”, diz a tese final. Sobre conteúdos replicados dentro das redes sociais com fato ofensivo já reconhecido por decisão judicial, as plataformas deverão remover todas as publicações com conteúdos idênticos a partir de notificação judicial ou extrajudicial. A mudança acontece porque o Congresso Nacional não aprovou o Projeto de Lei das Fake News, que regulamentaria o tema. O STF fez um “apelo ao legislador” para que seja criada nova legislação sobre proteção de direitos fundamentais na internet. Como os ministros votaram A divergência entre os ministros está na constitucionalidade do art 19 do Marco Civil da Internet, sancionado em 2014. A lei afirma que os provedores de internet só podem ser responsabilizados caso decidam não cumprir uma ordem judicial para a remoção de um conteúdo. A maioria dos ministros entende que o artigo não oferece proteção suficiente e que a tecnologia atual é diferente da considerada na época em que a lei foi redigida. Dias Toffoli e Luiz Fux defendem a inconstitucionalidade da norma. Os ministros Luís Roberto Barroso, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia consideram a lei parcialmente inconstitucional. A ministra Carmen Lúcia afirmou durante voto, nessa quarta (25), ter preocupação com o aumento da censura nos últimos anos, mas há a necessidade de cuidado com os conteúdos criminosos. Os ministros André Mendonça, Edson Fachin e Nunes Marques votaram em favor da constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil. Mendonça afirmou que as plataformas têm o direito de fazer uma moderação própria e defender a liberdade de expressão. Fachin e Marques concordaram que um novo entendimento sobre a responsabilização das plataformas deve partir do Congresso Nacional. Até agora, as empresas como Facebook, Instagram, X (antigo Twitter) e Google só eram obrigadas a retirar publicações após decisão da Justiça. Depois do julgamento encerrado nesta quinta, com voto do ministro Nunes Marques, as plataformas terão que agir rapidamente em publicações que incorram nos seguintes crimes:

ACIDENTE GRAVE NA RAPOSO TAVARES 🚨

Automóvel fica esmagado em choque de caminhões na Castelo Branco Um HB20 ficou prensado entre veículos de carga na manhã de quinta-feira (26)  na altura do quilômetro 29 e duas pessoas se feriram. Um automóvel ficou prensado entre dois caminhões num engavetamento na manhã de quinta-feira, 26/6, na Castelo Branco, na altura do quilômetro 29, na pista do sentido da capital. O acidente, cujas causas ainda são desconhecidas, envolveu um automóvel HB20, um Volkswagen T-Cross e três caminhões, um Iveco, um Scania e um Volvo. Dois ocupantes do HB20 sofreram ferimentos e foram socorridos a pronto-socorros da região, e as demais oito pessoas envolvidas saíram ilesas. A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar Rodoviária, por ambulâncias, equipes da concessionária, guinchos e veículos de inspeção de tráfego. Em razão do acidente, três faixas da rodovia foram interditadas, na altura de Barueri, ocasionado um congestionamento de três quilômetros. As faixas foram liberadas cerca de uma hora depois.

Deputado Fábio Teruel destina verba para recapear condomínio onde mora, no Tamboré

Fabio Teruel é popularmente conhecido por seus vídeos motivacionais de cunho religioso e atualmente é Deputado Federal.. A Prefeitura de Barueri usou recursos de emendas parlamentares do deputado federal Fábio Teruel (MDB) para recapear ruas do condomínio de luxo fechado onde o parlamentar e outros artistas famosos vivem, na região de Alphaville, Grande São Paulo. Documentos disponíveis no portal da transparência do governo federal mostram que o prefeito de Barueri, Beto Piteri (Republicanos), declarou o recebimento de R$ 11 milhões em emendas pix enviadas pelo deputado Fábio Teruel. A informação foi revelada pelo portal Metrópoles. Entre os documentos anexados, o prefeito informa que parte dos recursos – R$ 2,2 milhões – enviados pelo deputado do MDB à cidade foram usados para recapear ruas do condomínio Residencial Tamboré I, onde Fábio Teruel vive com a família e a esposa Ely Teruel, vereadora da cidade de São Paulo também pelo MDB. Condomínio de famosos O condomínio é conhecido como a “Beverly Hills paulista” onde vivem celebridades como a cantora sertaneja Simone Mendes (ex-dupla Simone e Simaria) e a influenciadora Deolane Bezerra, presa preventivamente em setembro de 2024 em uma investigação sobre lavagem de dinheiro. A destinação de recursos publicos como nesse caso não é ilegal mas pode ser alvo de questionamento jurídico, sob risco  de configurar improbidade administrativa. No total, Teruel destinou 11 milhões em emendas para Barueri.