A partir de junho, os moradores de Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra e demais cidades da região metropolitana de São Paulo sentirão um aumento na conta de luz devido à adoção da bandeira tarifária vermelha patamar 1.
Sem chuvas e bandeira vermelha
Essa medida, anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), implica em um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, impactando diretamente o valor final das faturas de energia elétrica.
O motivo para essa alteração é a redução das afluências (volume de chuvas) nas principais bacias hidrográficas do país, conforme apontado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Com a menor disponibilidade de água nos reservatórios, há uma diminuição na geração de energia hidrelétrica, levando à necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que possuem custos operacionais mais elevados .
É importante destacar que essa medida afeta todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o que inclui as cidades mencionadas e grande parte do território brasileiro .
Práticas que geram economia na sua conta
Para mitigar os impactos no orçamento doméstico, recomenda-se adotar práticas de consumo consciente de energia, como:
Desligar aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiverem em uso.
Utilizar o chuveiro elétrico no modo verão e reduzir o tempo de banho.
Aproveitar a luz natural durante o dia e evitar deixar luzes acesas desnecessariamente.
Manter a temperatura do ar-condicionado em torno de 23ºC, utilizando a função “sleep” quando disponível.
Evitar o uso simultâneo de vários aparelhos eletrodomésticos de alto consumo.
Essas ações podem contribuir para uma redução significativa no consumo de energia e, consequentemente, no valor da conta de luz durante o período de vigência da bandeira vermelha.