Generic filters
Exact matches only
Search in title
Search in content
Search in excerpt

Alexandre Frota, líder do Governo em Cotia, abandona o cargo

Vereador deixa de ser líder de Governo em tempo recorde e também gera atrito com a classe artística

Há uma semana, o Jornal Tabloide  “Sitedagranja” publicou matéria sobre o atraso dos pagamentos provenientes dos editais da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc) de 2024. A matéria registrava jornalisticamente a reação da classe artística de Cotia devido ao atraso de mais de 30 dias.

Ao ter acesso à reportagem, o vereador Alexandre Frota postou em 21 e 22/01 vídeos desclassificando de forma chula e bastante  desrespeitosa  o ‘Jornal’, além de criticar a classe artística Cotiana, afirmando que ela “não existia”  e que supostamente era ‘comprada’ pelas gestões anteriores.Os vídeos já foram retirados do ar mas a repercussão foi grande.

Contrapartida

Quase que simultaneamente à ação de Frota,  a Secretaria da Cultura, também postou vídeo com o secretário Pedro Henrique Maciel Peixoto e o chefe de gabinete, Valtenisio Moraes de Oliveira, com conteúdo polido e bem informativo, trazendo a  transparência da situação e que os pagamentos seriam efetuados em 31/01/25. 

Desconforto na classe artística

As postagens de Frota geraram imediato desconforto e revolta entre os representantes da classe artística:  Gilmar Jose de Almeida, gestor de cultura e principal responsável pelo inédito “boom” que a cultura de Cotia passou nesses últimos anos, também postou vídeo em repúdio. O Conselho de Cultura considerara um ato injustificável e ofensivo do vereador e elabora nota de repúdio para se manifestar. 

Recursos repassados 

Desde 2021 foram mais de 400 artistas locais impulsionados pelos projetos culturais. Cotia se tornou referência no Estado de São Paulo, conquistando mais de R$ 6 milhões em recursos federais e implementando as políticas de fomento cultural com transparência, lisura e ampla participação popular.

Rede social elege mas não assegura permanência 

A utilização das redes sociais para alavancar campanhas políticas tem transformado o cenário eleitoral. No Site da Câmara dos Deputados o artigo “Com quantas redes sociais se faz uma carreira política” trata do assunto:  Ele afirma que os comícios devem ser esquecidos e que hoje vale mais a contratação de um bom operador de marketing digital, pois é ali que está o segredo de uma campanha barata e bem-sucedida.

Seguidores são exigentes

Um estudo sobre eleições do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad) mostrou que algumas campanhas de sucesso gastaram metade de outras que não lograram êxito. O diretor Executivo do Ibpad, Max Stabile afirma: “Acho que o maior erro de usar exclusivamente as redes sociais é que muitas vezes a rede reage bem a posições fortes, contundentes, o famoso vamos “lacrar” na rede, vamos detonar o nosso oponente, porque isso viraliza, esse é um incentivo que as próprias redes dão, de acordo com o algoritmo e o funcionamento dela. O problema é que, após eleito, o próprio arranjo político pede que você tenha um posicionamento nem um pouco radical e, às vezes, o candidato precisa apoiar uma ação, uma política pública que ele era contrário.  E na rede está tudo gravado e os seus seguidores vão te cobrar pelo seu posicionamento.”

MAIS DE EMBU DAS ARTES