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Chega ao Brasil vacina contra a  chikungunya feita pelo Butantan

A vacina conta a chikungunya, doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypt e que provoca dores crônicas nas articulações, deve ser aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) “nos próximos dias ou nas próximas semanas”.

Ao menos 214 pessoas morreram no Brasil por causa da doença só no ano passado. Em 2025, já são 11,8 mil casos prováveis da doença, com 12 óbitos em investigação e três mortes confirmadas, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde 

Zika – outro vírus é perigo às gestantes 

Não é verdade que alem da chikungunya, a vacina também poderia combater a infecção pelo vírus zika, que ainda se encontra em fase de testes e distante de ser desenvolvida para a distribuição à população.

Com sintomas que vão desde febre e dor de cabeça, o vírus da zika afeta gestantes, causando o  aborto espontâneo e microcefalia nos fetos que conseguem se desenvolver.

Governo quer 1,5 milhão de doses  em 60 dias

A partir da submissão pelo fabricante, a Anvisa tem prazo de 60 dias para aprovar, pedir informações extras ou recusar o pedido. Com a autorização da Anvisa, o imunizante poderá ser comercializado com a rede privada — laboratórios, farmácias, hospitais, etc. — e eventualmente ser adicionado ao PNI (Programa Nacional de Imunizações), na rede pública.

Eficácia da vacina

Seis meses após a vacinação de voluntários no ensaio clínico de fase 3, a vacina se mostrou segura e com eficácia de 99,1%. A fase 3 dos ensaios clínicos envolveu 750 adolescentes de 12 a 17 anos — 500 receberam uma dose única enquanto os outros 250, placebo.  Um ano depois, a vacina permaneceu com eficácia elevada: a produção de anticorpos contra a chikungunya persistiu em 98,3% dos jovens.

Passos para aprovação

A Anvisa só aprova uma vacina para ser aplicada na população após três fases. Primeiro, vêm os estudos em laboratório. Em seguida, se a pesquisa for promissora, são feitos testes em animais. Por fim, voluntários humanos recebem o imunizante para testar a produção de anticorpos, além da segurança e da eficácia da vacina.

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