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Lua de sangue poderá ser observada a olho nu  nesta sexta-feira (14) 

Na madrugada desta sexta-feira (14/3), todo o Brasil  observou o  eclipse total da Lua. O fenômeno teve  início às 3h26, durando até 04h31. A astrônoma Josina Nascimento explica que os eclipses lunares acontecem quando a Lua entra na sombra da Terra.

Essa sombra é dividida em duas partes: a umbra, que é completamente escura por não receber nenhuma luz solar direta, e a penumbra, que ainda recebe alguma iluminação do Sol. 

O Observatório Nacional fez a   transmissão ao vivo pelo canal do YouTube, de 0h30 às 5h da manhã. O eclipse da Lua foir visto a olho nu, ou seja, sem uso de instrumentos e não requer nenhum cuidado com os olhos, podendo-se olhar pelo tempo que desejar.

A Lua já estará bem alta no céu no início do eclipse penumbral e vai ficar do lado oeste durante todo o eclipse.

“Quando a Lua entra na penumbra, temos o eclipse penumbral, e quando entra na umbra, temos o eclipse parcial. Quando a Lua está totalmente dentro da umbra, ocorre o eclipse total. Todo eclipse total passa pelas fases penumbral e parcial antes e depois da fase total. Após o eclipse total há novo eclipse parcial e novo eclipse penumbral, pois a a Lua estará saindo da sombra da Terra”, frisa a astrônoma do Observatório Nacional.

Por que a Lua fica avermelhada?

O aspecto avermelhado da Lua durante o eclipse total se deve à forma como a luz do Sol interage com a atmosfera terrestre. Mesmo totalmente encoberta pela sombra escura da Terra, a Lua ainda recebe luz solar indiretamente, filtrada pela atmosfera.

De acordo com a astrônoma Josina, a luz branca do Sol penetra na atmosfera e as cores azul e violeta são dispersadas pelos gases atmosféricos. “Já as tonalidades mais próximas do vermelho conseguem atravessar com mais facilidade, conferindo à Lua essa coloração característica”, diz a especialista.

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