Mais de 30 ônibus foram atacados na noite de 2 de julho
Vídeos e fotos mostram ataque, com pedradas nas regiões da zona Sul de São Paulo — incluindo avenidas Nações Unidas/Santo Amaro, Autódromo de Interlagos, Atlântica, Senador Teotônio Vilela, Terminal Santo Amaro e Estrada de Itapecerica — e também em Osasco e Carapicuíba
As empresas atingidas incluem Mobibrasil, Transwolff, Viação Grajaú, KBPX e Campo Belo na capital, além de Viação Osasco e Urubupungá na Grande São Paulo, sem registro de feridos
400 ataques em Junho
Somente no mês de junho (considerando 12/6 a 1/7), foram registrados cerca de 400 ataques a ônibus em toda a Grande São Paulo e litoral, envolvendo ônibus municipais da SPTrans e metropolitanos da Artesp.
A Polícia Civil acredita que muitos desses ataques são premeditados e interligados, possivelmente motivados por “jogos de desafio” nas redes sociais ou como forma de retaliação à integração entre câmeras dos ônibus com as centrais de segurança pública.
As ações costumam ocorrer em surtos regionais, com ataques concentrados em áreas como Zona Sul, ABC e Oeste da Grande SP, alternando de noite em noite.
Investiga-se também a ação de oportunistas, agindo isoladamente, mas a suspeita é de que grupos organizados estejam por trás da maior parte dos casos .
Reações das autoridades e empresas:
A SPTrans e a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte (SMT) condenam os atos e orientam que as empresas comuniquem imediatamente cada incidente à Central de Operações e registrem boletins policiais.
Quando ocorre dano, as empresas devem substituir imediatamente o ônibus por outro da reserva técnica, sob pena de penalização.