Verdão muda quase meio time e domina o Choque-Rei na maior parte do tempo.
Trocas na etapa final deixam equipe mais ofensiva e influenciam no gol da vitória já nos acréscimos
A vitória do Palmeiras sobre o São Paulo por 1 a 0 nesse domingo, na Arena Barueri, teve como méritos a postura do time ao longo do Choque-Rei e o bom uso do elenco, considerado o mais forte nos quase cinco anos da era Abel Ferreira.
Mudanças necessárias
Depois de garantir a liderança do grupo e classificação na Libertadores com duas rodadas de antecedência, o Verdão entrava em campo no clássico sabendo que precisaria vencer para seguir na ponta do Brasileirão nesta oitava rodada.
Por conta da maratona de jogos, Abel mudou praticamente metade do time. Saíram Vanderlan, Emiliano Martínez, Lucas Evangelista, Facundo Torres e Vitor Roque para as entradas no domingo de Piquerez, Aníbal Moreno, Richard Ríos, Paulinho (sua estreia como titular) e Flaco López.
Apesar de tantas mudanças, a organização tática se manteve: Giay fazendo a saída com os zagueiros Gustavo Gómez e Bruno Fuchs, Allan na ala direita, Piquerez na esquerda, Estêvão e Paulinho por dentro atrás de Flaco, com Richard Ríos se aproximando da criação pelo lado direito.
Foi desta forma que o Palmeiras começou o jogo empurrando o São Paulo, com volume, mas dificuldades para concluir a gol. A primeira etapa estava desenhada com os comandados de Abel Ferreira rondando a área adversária, forçando escanteios e correndo pouco risco. Mas fazendo o goleiro Rafael trabalhar pouco, também.
Sempre com mais posse de bola, o Verdão encontrou boas saídas para se aproximar da área são-paulina, especialmente com lances individuais de Estêvão e pivôs de Flaco. O problema estava na definição dos lances.
Quando já não tinha o domínio de antes, o Verdão fez as últimas trocas partindo para o tudo ou nada: Raphael Veiga entrou na vaga de Aníbal Moreno, e Vitor Roque substituiu Estêvão.