Conheça a Absolute Pink Floyd, uma das bandas que tocará no Embu Rock Festival
No dia 8 de abril, Embu das Artes receberá o nono Embu Rock Festival, na rua da Matriz, 136, em frente ao restaurante O Garimpo. Uma das bandas que irá tocar no festival é a Absolute Pink Floyd, uma das mais importantes bandas que prestam homenagem aos nossos queridos ingleses que re-inventaram o rock nos anos 60. Com mais de 80 mil fãs em sua página no Facebook, dezenas de milhares de visualizações em seu canal no YouTube, e a recomendação de ninguém menos que Durga McBroom, a backing vocal que acompanhou Pink Floyd durante diversas turnês. Have a Cigar E o que a banda vai tocar no Embu Rock Festival? “Pretendemos fazer um repertório mais curto, por conta da quantidade de bandas, mas que agrade a todo o grande público do evento”, disse Wagner, guitarrista da Absolute, contando qual será o repertório da festa: In The Flesh Another Brick In The Wall Shine On In A Crazy Diamond Echoes (pt. 1) Coming Back To Life Time The Great Gig In The Sky Money Wish You’re Here Comfortably Numb Horário Sabemos que rock combina com qualquer horário, mas Pink Floyd sempre é bom ouvir a noite. O show da Absolute Pink Floyd será um dos últimos, então dá tempo de se preparar, conhecer a cidade, almoçar no O Garimpo e curtir a Absolute Pink Floyd depois com muita calma. Embu Rock Festival – 8 de abril, das 13h às 22h O Garimpo – Rua da Matriz, 136 – Centro Histórico – Embu das Artes – SP (11) 4785-1400 [email protected] http://www.ogarimpo.com/
8 de abril: Embu Rock Festival 2017 – Conheça cada uma das bandas e mais sobre o evento
O tradicional restaurante O Garimpo promove um verdadeiro festival de rock para comemorar seus 19 anos de história. No dia 8 de abril, Embu das Artes vai sacudir ao som de bandas de rock clássico, blues e folk rock com o Embu Rock Festival. O Embu Rock Festival acontece das 13h às 22h, com entrada livre, em frente ao restaurante O Garimpo. Entre as bandas do festival estão: Macferry and the Diggers, Dirty Jack, Dix3, Black Belt, BB Guns & Dirty Bikes, Absolute Pink Floyd, Old School, BlackHatz e No Quarter – Led Zeppelin Cover. Conheça as bandas: Absolute Pink Floyd A Absolute Pink Floyd Cover a psicodelia dos shows e álbuns de uma das maiores bandas da história do rock. Buscando a fidelidade nos timbres, a banda conta em sua formação com três backing vocals femininas e um saxofonista. Foram selecionados pelos empresários do Pink Floyd como a banda tributo ideal para contar com a presença da vocalista oficial Durga McBroom em shows no Brasil. Quer saber mais? Veja a matéria especial que fizemos sobre a Absolute Pink Floyd e o show especial que eles estão preparando para o Embu Rock Festival 2017 Macferry and the Diggers Formada em 2016 por Eli MacFerry, Danilo Toledo, Luiz Cannalonga e Luigi Tessera, a banda paulistana com ex-integrantes da The Diggers conta com um vasto repertório de clássicos do rock sessentistas de Bob Dylan até músicas mais atuais como Rage Against The Machine. Quer saber mais? Veja a matéria especial que fizemos sobre a MacFerry and The Diggers e o show especial que estão preparando para o Embu Rock Festival 2017 Dirty Jack Quinteto paulistano que presta homenagem a banda australiana AC/DC, com foco no estilo do vocalista do primeiro disco da banda, Bon Scott, de 1975. Tocando não apenas os clássicos, mas também músicas que marcaram toda a carreira da banda, a Dirty Jack é uma banda com um simples e direto, no melhor estilo AC/DC. Quer saber mais? Veja a página da banda no Facebook: Facebook Dix3 Dix3 é um trio de músicos formado na cidade de Embu das Artes, por Ronaldo, Guto e Guidi. Por estarem em casa, o trio estará a vontade e mostrará um repertório com base em suas raízes no rock clássico, grunge e pop rock, como Rolling Stones, Nirvana, entre outros. Quer saber mais? Veja a página da banda no Facebook: Facebook Black Belt O quinteto Black Belt, com influências sessentistas e setentistas, conta com a experiência do vocalista Eduardo Cavalo nos vocais, com um repertório fiel ao rock internacional que contagia o público em suas apresentações. Quer saber mais? Veja a página da banda no Facebook: Facebook BB Guns & Dirty Bikes BB Guns & Dirty Bikes é uma banda paulistana que propõe inovar o cenário, não apenas com clássicos do rock, mas também com uma pitada de folk e country, com instrumentos inusitados ao público, como o mandolin e a flauta tin whistle. Quer saber mais? Veja a página da banda no Facebook: Facebook Old School Carlos Pera, Toni Sader e Geraldinho Vieira foram o trio Old School, tocando desde clássicos do rock, como Rolling Stones e Kiss, até The Strokes. Não há limites para o trio Old School. Quer saber mais? Veja a página da banda no Facebook: Facebook BlackHatz e No Quarter – Led Zeppelin Cover O quarteto, que existe desde 1998, presta uma homenagem fiel ao Led Zeppelin, passando por todo o repertório da banda. Ton Cremon, nos vocais, Deinesh Gabor, nas guitarras, Fábio Guedes, no baixo e Daniel Labó na bateria compõe essa que é uma das melhores bandas de Led Zeppelin tributo do Brasil. Quer saber mais? Visite o site oficial: Site oficial Serviço: Embu Rock Festival – 8 de abril, das 13h às 22h O Garimpo – Rua da Matriz, 136 – Centro Histórico – Embu das Artes – SP (11) 4785-1400 [email protected] http://www.ogarimpo.com/
Veja! Com influência do popart, JP Possos estreia exposição “Com cores”
João Paulo Possos Ferreira, ou apenas JP Possos, é um artista de mão cheia. Pinta, desenha, canta, dança e muito mais. Desde de criança, a única matéria na sua vida é a arte. A equipe do embudasartes.net esteve na vernissage da mais recente exposição do artista e conta tudo para você. No meio de três irmãos, JP sempre encontrou na família um incentivo em sua trajetória. Tanto os pais quanto as irmãs, Gabriela e Helena, estiveram presentes e acompanharam os passos do talentoso jovem – dos momentos mais divertidos até os mais difíceis na carreira. E tudo indica que esse apoio gigantesco valeu a pena. Afinal, JP é reconhecido por onde passa. Com dezenas e dezenas de amigos, suas alegres e descontraídas vernissages estão sempre cheias e suas apresentações são recheadas de abraços e elogios. O estilo é autodenominado pelo artista como inspirado nas culturas indígenas, africanas e hindus. Suas obras, claramente influências da pop art, são coloridas e cheias de curvas. Seu histórico “Já realizei exposições no MIS (Museu de Imagem e Som) e lugares peculiares, como GoodFellas, Inner Mult Art, Supernatural e a formatura do colégio Santa Cruz. Realizei live painting em todo eles”, pontuou JP, que explicou sobre o live painting, uma modalidade em que o artista pode experimentar a sua obra ao vivo, durante a visitação do público. “Também houve a realização do Call Parade, quando pintei o orelhão da obra chamada ‘Sem Sentido’, e saíram diversas matérias”, contando sobre o evento Call Parade, de 2012. A exposição de JP Possos, ‘Com Cores’ JP está com a exposição ‘Com Cores’, em visitação na galeria Solange Viana, pertinho de Embu das Artes, na Granja Viana. “Por incrível que pareça, eu só trabalho com madeira, mas essa aqui [obra principal da exposição] é em canvas”, contou. “Comecei com a arte por conta de uma desilusão amorosa, e acabei criando esses trabalhos em uma época muito ruim, que me trouxe uma outra visão da vida”, explicou ao ser questionado sobre a sua história. “No começo eu acabei dando muitas obras minhas, e eu nem sabia como era essa questão de material, não sabia como era o mundo da arte. Acabava dando, vendendo por R$ 20 reais, e acabei sendo chamado para uma exposição na Vila Madalena, e aí deu um ‘bum’ na minha arte.” Serviço JP POSSOS COM CORES Galeria de Arte e Fotografia Solange Viana Rua São João, 246 – Granja Viana, Cotia – SP Agende sua visita – 11 4777 0234 Visitação de 18 de março a 21 de abril de 2017 Entrada franca Segunda a sexta, das 11h às 19h
Memorial Sakai
Inaugurado em 2003, o Memorial Sakai do Embu disponibiliza o acervo de peças do artista Tadakiyo Sakai, um dos maiores terracotistas do País. Localizado na cidade de Embu das Artes, a 30 km do centro de São Paulo, o local é visitado por turistas de todas as regiões do Brasil e do mundo. No museu é possível encontrar peças combinadas com a arte oriental, brasileira, indígena, cabocla e católica, todas compostas em esculturas de barro – a arte terracota. O museu foi inaugurado em 2003 em homenagem ao artista plástico Tadakiyo Sakai, com o objetivo de expor as peças desenhadas pelo artista. Dentre as obras em destaque estão o Touro, atribuído à transmissão de força e energia. Há também peças representadas por mulheres indígenas com as cochas arredondadas. Segundo informações da guia Rosane Silva, “as índias utilizavam as cochas para moldar as telhas feitas de barro, daí a expressão ‘fazer nas cochas’”, conta. No fim da década de 1950, convidado pela comunidade, Sakai entrou para a Comissão Organizadora da Festa de Santa Cruz, iniciada na cidade com os jesuítas e os índios no século 17. Durante os meses de maio é comemorada a Festa de Santa Cruz. Nascido no Japão em 05 de janeiro de 1914, Sakai veio ao Brasil em 1928, e a partir de 1951 começou a desenvolver sua arte adquirida no Brasil. O conjunto arquitetônico inclui a Capela de Santa Cruz, inaugurada em 2008, o Cruzeiro da Paz e um pátio onde são realizados eventos. Além de uma ampla galeria de peças de Sakai e de outros artistas, o museu contém escola de terracota, com cursos regulares e oficinas gratuitas. Serviço: Endereço: Rua Rebolo Gonzáles, 185 – Vila Cercado Grande Telefone: (11) 4241-5993 Funcionamento: de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h Entrada franca *Contribuição de informações do site da Prefeitura de Embu das Artes e da Fiam Faam.
Cidade das Abelhas
Um passeio ideal para crianças e suas famílias é conhecer a Cidade das Abelhas. O local faz parte de um parque ecológico, cultural e de lazer que permite o estudo do meio ambiente e, principalmente, da vida das abelhas – consideradas os insetos mais úteis de sua espécie. Com a missão de apresentar a VIDA DAS ABELHAS e a importância desse inseto para toda a vida animal e vegetal, o parque iniciou suas atividades em 1980. Com o objetivo de criar abelhas, montaram um apiário e o maior foco se tornou o desenvolvimento e a divulgação da Apicultura. Com o tempo a Cidade das Abelhas desenvolveu sua comunicação para o público infantil e suas famílias, com especial foco no atendimento das escolas e crianças de 2 a 10 anos. Após alguns anos, foram criadas atrações como abelhas gigante, observatório, trilha ecológica, colmeia gigante, pontes (“arbelhismo”) e mais trilhas. Sem falar nos produtos com base de mel que podem ser encontrados na lojinha do local. O projeto ainda recebe visita guiada de turmas escolares: O atendimento às escolas é realizado através de um agendamento antecipado por telefone ou e-mail. A partir de uma aula completa e animada, com o acompanhamento exclusivo para o grupo agendado, nosso técnico-professor levará o grupo a conhecer: • Museu Apícola; • Colméia Gigante; • Observatório Apícola; • Anatomia da Abelha; • Painéis Apícolas; • Abelha Gigante; • Parque Ecológico; • Apiário de Abelhas sem ferrão (Jataí); • Casa do Mel (onde todos poderão conhecer e adquirir os produtos das abelhas). Ao final do passeio, será feita a degustação do mel do local e serão distribuídos ilustrativos do passeio. Nesse processo educativo, a Cidade das Abelhas quer ser parceira dos educadores mostrando a vida das abelhas, exemplos vivos para uma educação plena, através de seu trabalho organizado e perfeito. Convidamos sua escola ou seu grupo para fazerem esse DOCE PASSEIO, onde conhecerão um mundo maravilhoso e entenderão porque “a abelhas não faz mal, faz mel” Agende sua visita para ter acompanhamento de nosso técnico, palestra e passeio guiado. Telefones: (11) 4614-0609/ 4703-6460 E-mail: [email protected] Serviço: Estrada da Ressaca, Km7 – Embu das Artes/Cotia (setas a partir do Estádio Municipal). *O local está em área rural e pode dificultar o uso do GPS. Fone: (11) 4703-6460 / (11) 4614-0609 Horário de funcionamento: de terça a domingo das 8h30 às 17h (inclusive feriados) Ingresso: R$ 25,00 (menores de 3 e maiores de 60 anos não pagam). *Temos acessibilidade parcial ao parque (cadeirantes e carrinhos). Temos pequena lanchonete – Estacionamento gratuito – Aceitamos Cartões.
Parque do Lago Francisco Rizzo
O Parque do Lago Francisco Rizzo é uma das melhores opções de lazer, gratuitas, da região. A antiga área de extração de areia foi recuperada pela prefeitura e inaugurada em 1999, dando lugar a uma aconchegante área de lazer ao ar livre. Além de atrativos como pistas de Cooper, parque infantil, academia de ginástica ao ar livre, brinquedoteca, viveiro de mudas e ponto de entrega de coleta seletiva, o Parque conta com quiosques com açaí, sorvete, tapioca, água de coco, pipoca, pastel e algodão doce, espelhados por toda sua dimensão, e o Café do Parque, com diversas opções de café, além de doces, lanches naturais, sucos, refrigerantes, água e muito mais. O espaço totalmente iluminado com luz branca – tecnologia que garante 100% de visibilidade-, permite a visitação e a prática de exercícios à noite, garantindo ainda mais conforto e segurança aos visitantes. Sem dúvidas, o Parque do Lago Francisco Rizzo é uma ótima opção de diversão para Adultos, crianças, atletas, moradores e turistas. Mas, para desfrutar de todos esses atrativos é importante que os visitantes respeitem algumas regras: Cachorros somente com guia e acompanhados de seus responsáveis. Raças como Rottweiler, American Staffordshire Terrier, Mastim Napolitano e Pit Bull, também precisam de focinheira. Bicicletas somente de uso infantil, até Aro 16. Proibida entrada de pipas e soltar pipas nas dependências do parque. Não é permitido churrasqueiras nas dependências do Parque. Proibido nadar e pescar na lagoa (Lago profundo). Serviço: Endereço: Rua Alberto Giosa, 390 (km 282 da Rodovia Regis Bittencourt) Telefone: (11) 4704-4710 Funcionamento: Todos os dias, das 6h às 21h. Em dias de eventos de grande porte (acima de 5 mil) pessoas o parque fecha às 18h
Museu de Arte Sacra dos Jesuítas
Sua arquitetura apresenta particularidades do estilo barroco paulista e um acervo rico em imagens de anjos, santos e personagens bíblicos entalhados em madeira, modelados em terracota ou em armações de roca, produzidos entre os séculos XVII e XIX. Muitas das obras de lá fazem parte da história de Embu das Artes. Vale a pena conhecer! Serviço: Museu de Arte Sacra dos Jesuítas Largo dos Jesuítas, 67 – Centro Histórico – Embu das Artes Telefone: 4704-2654 [email protected] História do Museu de Arte Sacra dos Jesuítas O Museu de Arte Sacra dos Jesuítas (MASJ) está instalado no complexo arquitetônico que engloba a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a residência anexa dos jesuítas. Localizado na cidade de Embu das Artes, o prédio foi construído na virada do século XVII para o XVIII pelos padres da Companhia de Jesus. A construção deste complexo só foi possível a partir da doação das terras que o casal Fernão Dias Paes Leme e Catarina Camacha fizeram aos jesuítas do Colégio de São Paulo de Piratininga, atual Pateo do Collegio, no ano de 1624. Para que a doação se concretizasse, a Sra. Catarina Camacha exigiu que os padres cuidassem da conversão dos indígenas que ali se encontravam, que fosse mantida a Capela de Santa Cruz na Igreja do Colégio, local onde ela seria enterrada, e que fosse organizado todos os anos uma festa em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, hoje padroeira da cidade. Em decorrência desta doação, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi construída por volta de 1690 sob as orientações do padre jesuíta Belchior de Pontes. O ponto escolhido para a construção era estratégico, por estar em um local alto, permitindo uma boa visão da região, próximo a pequenos riachos, além de ser um local mais afastado de vilas de colonos portugueses. Tais condições permitiram que os jesuítas prosseguissem com seu trabalho missionário junto aos índios ali aldeados. Já a construção da residência anexa ocorreu entre os anos de 1720 e 1740, projeto realizado pelo jesuíta Domingos Machado. Este monumento arquitetônico foi o primeiro bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Estado de São Paulo no ano de 1938, e restaurado por essa mesma instituição entre os anos de 1939 e 1941. O restauro foi realizado sob os cuidados do arquiteto Luís Saia, um dos nomes mais importantes para o estudo e compreensão das primeiras intervenções de restauro no Brasil. O prédio também é protegido pelo CONDEPHAAT desde 1974. A equipe do IPHAN, representada pelo intelectual Mário de Andrade, que ficou responsável por escolher os monumentos paulistas que deveriam ser preservados, justificou a necessidade de se realizar o tombamento por ser tratar de um dos poucos remanescentes da arquitetura paulista do período colonial e por conservar um grande acervo em imaginária sacra dos séculos XVII ao XX. Este monumento, para além de ser um dos poucos conjuntos jesuíticos preservados no Estado de São Paulo, detentor de um acervo único de arquitetura e imaginária barroca paulista, com características particulares e raras, também nos trás à memória as primeiras ações de preservação do patrimônio realizados no Estado. Por estas razões, este complexo arquitetônico é de extrema importância para a sociedade, tanto local quanto nacional. Já o Museu de Arte Sacra dos Jesuítas foi inicialmente idealizado pela Fundação Maria Auxiliadora, instituição que recebeu da Cúria Metropolitana de São Paulo o direito de utilizar o prédio e proteger seu acervo após 1948. Este museu funcionou de forma restrita entre as décadas de 70 e 80 abrindo eventualmente para turistas e moradores. Com o fim da fundação, a administração do prédio voltou a ser feita pela diocese que após a década de 90 devolveu à Companhia de Jesus a posse do monumento, que no passado havia sido erguido por essa mesma instituição! O museu passou por algumas reestruturações e reaberto ao público em 2004. Desde então desenvolvemos várias projetos que tem por intuito divulgar o patrimônio, aproximar a comunidade do museu, de sua história e memória através de ações culturais.
A lenda do Senhor de Passos
Relaciona-se essa lenda com a imagem do Senhor dos Passos, de autoria do Padre Macaré, considerada uma obra prima. O Senhor dos Passos encontrava-se na igreja descansando sua perfeição, e o peso enorme que lhe foi conferido pela crendice popular é explicado pela versão que atribui essa escultura a um jesuíta cego, que foi ajudado pelos anjos e pelos índios no seu trabalho. Tempos depois da imagem pronta, tentaram levá-la para a Sé velha de São Paulo. A imagem, porém, não quis sair da igreja do Embu, tomando a posição de quem se afirma, mesmo deitado em seu lugar. Organizaram uma procissão para acompanhá-la, inútil. Ao chegar o cortejo junto às divisas da Freguesia, a imagem começou a pesar tanto que não foi possível a continuação da viagem. Desistiram os fiéis e retrocederam. A imagem tornou-se leve e foi depositada no lugar em que se encontrava, e está até hoje no Museu Sacro. *Lenda tirada do livro “Embu: Terra de Artes e Berço de Tradições”, de M. F. Jordão.
Você conhece a lenda da fundação da aldeia?
De Itanhaém subiu o Padre Belchior de Pontes para os campos de Piratininga, por um caminho muito ruim e desconhecido. Percorrendo por vários dias ínvias trilhas, encontrou um pantanal onde quase se atolou, não fosse o aparecimento providencial de um índio, que o levou desfalecido para a sua choça num outeiro. Enquanto o padre não voltava a si, o silvícola saiu para buscar água. Recuperando-se, o padre Belchior de Pontes foi informado pela mulher do índio da ausência do seu salvador, que já se prolongava de maneira inexplicável. Saíram à sua procura e o encontraram morto, picado e envolvido por uma grande cobra. O índio foi velado e sepultado dentro dos preceitos da Igreja e sobre a sua sepultura levantou o padre a capela de Nossa Senhora do Rosário, construindo em seguida a igreja. A cobra que matou o índio, sepultado sob o altar-mor, teria dado o nome de M’Boy à Aldeia. Choça – Casebre, palhoça, oca. Outeiro – Colina, morro. Silvícola – Quem nasce ou vive nas selvas e matas, selvagem. *Retirado do livro “Embu: Terra de Artes e Berço de Tradições”, de M. F. Jordão.
Até 31 de março: Exposição “A arte entre mulheres”
A Secretaria de Cultura de Embu das Artes realizou no sábado, 4 de março, a abertura da exposição “A Arte entre Mulheres”, no Centro Cultural Mestre Assis. A estreia contou com participação de grandes artistas da cidade e região, e a presença da secretária Rosana do Arthur. A exposição segue ao longo do mês de março, em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, celebrado em 8 de março. A proposta foi divulgada para que diversas mulheres participassem da exposição, como nós te contamos aqui. Todos os munícipes estão convidados para prestigiar as artes realizadas por artistas do universo feminino, que estão expondo seus trabalhos em pintura em tela, escultura, cerâmica, gravuras, desenhos e artesanato. Serviço: Até 31 de março, das 8 às 17h, diariamente Centro Cultural Mestre Assis do Embu, Largo 21 de Abril, 29, Centro Entrada Gratuita *Informações da Prefeitura de Embu das Artes