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Museu de Arte Sacra dos Jesuítas

Sua arquitetura apresenta particularidades do estilo barroco paulista e um acervo rico em imagens de anjos, santos e personagens bíblicos entalhados em madeira, modelados em terracota ou em armações de roca, produzidos entre os séculos XVII e XIX. Muitas das obras de lá fazem parte da história de Embu das Artes. Vale a pena conhecer! Serviço: Museu de Arte Sacra dos Jesuítas Largo dos Jesuítas, 67 – Centro Histórico – Embu das Artes Telefone: 4704-2654 [email protected] História do Museu de Arte Sacra dos Jesuítas O Museu de Arte Sacra dos Jesuítas (MASJ) está instalado no complexo arquitetônico que engloba a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a residência anexa dos jesuítas. Localizado na cidade de Embu das Artes, o prédio foi construído na virada do século XVII para o XVIII pelos padres da Companhia de Jesus. A construção deste complexo só foi possível a partir da doação das terras que o casal Fernão Dias Paes Leme e Catarina Camacha fizeram aos jesuítas do Colégio de São Paulo de Piratininga, atual Pateo do Collegio, no ano de 1624. Para que a doação se concretizasse, a Sra. Catarina Camacha exigiu que os padres cuidassem da conversão dos indígenas que ali se encontravam, que fosse mantida a Capela de Santa Cruz na Igreja do Colégio, local onde ela seria enterrada, e que fosse organizado todos os anos uma festa em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, hoje padroeira da cidade. Em decorrência desta doação, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi construída por volta de 1690 sob as orientações do padre jesuíta Belchior de Pontes. O ponto escolhido para a construção era estratégico, por estar em um local alto, permitindo uma boa visão da região, próximo a pequenos riachos, além de ser um local mais afastado de vilas de colonos portugueses. Tais condições permitiram que os jesuítas prosseguissem com seu trabalho missionário junto aos índios ali aldeados. Já a construção da residência anexa ocorreu entre os anos de 1720 e 1740, projeto realizado pelo jesuíta Domingos Machado. Este monumento arquitetônico foi o primeiro bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Estado de São Paulo no ano de 1938, e restaurado por essa mesma instituição entre os anos de 1939 e 1941. O restauro foi realizado sob os cuidados do arquiteto Luís Saia, um dos nomes mais importantes para o estudo e compreensão das primeiras intervenções de restauro no Brasil. O prédio também é protegido pelo CONDEPHAAT desde 1974. A equipe do IPHAN, representada pelo intelectual Mário de Andrade, que ficou responsável por escolher os monumentos paulistas que deveriam ser preservados, justificou a necessidade de se realizar o tombamento por ser tratar de um dos poucos remanescentes da arquitetura paulista do período colonial e por conservar um grande acervo em imaginária sacra dos séculos XVII ao XX. Este monumento, para além de ser um dos poucos conjuntos jesuíticos preservados no Estado de São Paulo, detentor de um acervo único de arquitetura e imaginária barroca paulista, com características particulares e raras, também nos trás à memória as primeiras ações de preservação do patrimônio realizados no Estado. Por estas razões, este complexo arquitetônico é de extrema importância para a sociedade, tanto local quanto nacional. Já o Museu de Arte Sacra dos Jesuítas foi inicialmente idealizado pela Fundação Maria Auxiliadora, instituição que recebeu da Cúria Metropolitana de São Paulo o direito de utilizar o prédio e proteger seu acervo após 1948. Este museu funcionou de forma restrita entre as décadas de 70 e 80 abrindo eventualmente para turistas e moradores. Com o fim da fundação, a administração do prédio voltou a ser feita pela diocese que após a década de 90 devolveu à Companhia de Jesus a posse do monumento, que no passado havia sido erguido por essa mesma instituição! O museu passou por algumas reestruturações e reaberto ao público em 2004. Desde então desenvolvemos várias projetos que tem por intuito divulgar o patrimônio, aproximar a comunidade do museu, de sua história e memória através de ações culturais.

A lenda do Senhor de Passos

Relaciona-se essa lenda com a imagem do Senhor dos Passos, de autoria do Padre Macaré, considerada uma obra prima. O Senhor dos Passos encontrava-se na igreja descansando sua perfeição, e o peso enorme que lhe foi conferido pela crendice popular é explicado pela versão que atribui essa escultura a um jesuíta cego, que foi ajudado pelos anjos e pelos índios no seu trabalho. Tempos depois da imagem pronta, tentaram levá-la para a Sé velha de São Paulo. A imagem, porém, não quis sair da igreja do Embu, tomando a posição de quem se afirma, mesmo deitado em seu lugar. Organizaram uma procissão para acompanhá-la, inútil. Ao chegar o cortejo junto às divisas da Freguesia, a imagem começou a pesar tanto que não foi possível a continuação da viagem. Desistiram os fiéis e retrocederam. A imagem tornou-se leve e foi depositada no lugar em que se encontrava, e está até hoje no Museu Sacro. *Lenda tirada do livro “Embu: Terra de Artes e Berço de Tradições”, de M. F. Jordão. 

Você conhece a lenda da fundação da aldeia?

De Itanhaém subiu o Padre Belchior de Pontes para os campos de Piratininga, por um caminho muito ruim e desconhecido. Percorrendo por vários dias ínvias trilhas, encontrou um pantanal onde quase se atolou, não fosse o aparecimento providencial de um índio, que o levou desfalecido para a sua choça num outeiro. Enquanto o padre não voltava a si, o silvícola saiu para buscar água. Recuperando-se, o padre Belchior de Pontes foi informado pela mulher do índio da ausência do seu salvador, que já se prolongava de maneira inexplicável. Saíram à sua procura e o encontraram morto, picado e envolvido por uma grande cobra. O índio foi velado e sepultado dentro dos preceitos da Igreja e sobre a sua sepultura levantou o padre a capela de Nossa Senhora do Rosário, construindo em seguida a igreja. A cobra que matou o índio, sepultado sob o altar-mor, teria dado o nome de M’Boy à Aldeia. Choça – Casebre, palhoça, oca. Outeiro – Colina, morro. Silvícola – Quem nasce ou vive nas selvas e matas, selvagem. *Retirado do livro “Embu: Terra de Artes e Berço de Tradições”, de M. F. Jordão.

Até 31 de março: Exposição “A arte entre mulheres”

A Secretaria de Cultura de Embu das Artes realizou no sábado, 4 de março, a abertura da exposição “A Arte entre Mulheres”, no Centro Cultural Mestre Assis. A estreia contou com participação de grandes artistas da cidade e região, e a presença da secretária Rosana do Arthur. A exposição segue ao longo do mês de março, em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, celebrado em 8 de março. A proposta foi divulgada para que diversas mulheres participassem da exposição, como nós te contamos aqui. Todos os munícipes estão convidados para prestigiar as artes realizadas por artistas do universo feminino, que estão expondo seus trabalhos em pintura em tela, escultura, cerâmica, gravuras, desenhos e artesanato. Serviço: Até 31 de março, das 8 às 17h, diariamente Centro Cultural Mestre Assis do Embu, Largo 21 de Abril, 29, Centro Entrada Gratuita *Informações da Prefeitura de Embu das Artes

Mamografia: faça o exame gratuito na cidade e previna doenças

O exame de mamografia é oferecido no Pronto-Socorro Central de Embu das Artes e necessita de agendamento prévio em uma das unidades de saúde da cidade, porém, não há fila de espera. Em 2016, as mulheres residentes na cidade realizaram mais de 6.500 mamografias até o mês de outubro, sendo que 50% foram feitas por mulheres entre 50 e 69 anos. “Queremos incentivar os exames de mamografia, visto que não há filas. Queremos também incentivar o auto-exame das mamas, pois o câncer de mama é um dos que mais mata”, afirmou o secretário de Saúde, José Alberto Tarifa. A equipe da pasta está trabalhando para elaborar novos projetos na cidade, além de redesenhar as redes de cuidados e incentivar programas de saúde bucal, para mulheres, homens, dentre outros. Com a realização cada vez mais frequente da mamografia, tem-se diagnosticado o câncer de mama em fases mais precoces o que aumenta as chances de cura. Hoje a maioria dos casos diagnosticados no País não são mais em fases avançadas. O câncer de mama no homem é raro e representa menos de 1% dos casos, e ocorre mais em pacientes acima de 50 anos de idade. Segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, o câncer de mama costuma ser mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano, e é o tipo que apresenta a maior incidência de morte entre as mulheres. No Brasil, o dado mais recente é de 2014, onde foram mais de 57 mil novos casos da doença. *Informações da Prefeitura de Embu das Artes

Proteção: Grávidas do Bolsa Família recebem repelente a partir de março

Para reduzir os índices de doenças transmitidas pelo aedes aegypti, como zika, dengue e chikungunya, o Governo Federal entregará, a partir de março, repelentes para mais de 484 mil gestantes beneficiárias do Bolsa Família em todo o Brasil. O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário distribuirá 15,9 milhões de frascos divididos em sete lotes, sendo que o último será entregue em dezembro. Nesta primeira etapa, serão enviados quase 1 milhão de unidades. A Prefeitura ficará responsável por distribuir os repelentes por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade. A proteção às grávidas beneficiárias do Bolsa Família é prioridade e essa ação torna-se mais uma ferramenta entre um conjunto de medidas que precisam ser tomadas, ajudando as mulheres, especialmente as mais pobres, na prevenção da zika. Unidades do CRAS: CRAS Centro Rua Andronico dos Prazeres Gonçalves,  114, Centro Telefone: (11) 4785-3598 E-mail: [email protected]   CRAS São Marcos  Rua São Carlos, 128, Jd. Santo Eduardo Telefone: (11) 4203-2574 E-mail: [email protected]   CRAS Santo Eduardo / Dom José Rua Ouro Preto, 481, Jardim Santo Eduardo Telefone: (11) 4149-66 04 E-mail: [email protected]   CRAS Santa Tereza Avenida João Paulo II, 1799 – Jd. Casa Branca Telefone: (11) 4244-7696 E-mail: [email protected]   CRAS Vista Alegre  Rua Maceió, 10, Vista Alegre Telefone (11) 4704-4158 e 4704-4081 E-mail: [email protected]   CRAS Pinheirinho  Rua Paineiras, 91A, Jd. Pinheirinho Telefone (11) 4781-3432 E-mail: [email protected]   CRAS Jardim do Colégio CENTRAL DE CADASTRO Rua Ursa Maior, 289 – Jd. Do Colégio Telefone: (11) 4203-2765 Ramal 21 E-mail: [email protected]   CRAS Nossa Senhora de Fátima Avenida da Liberdade, 760 – Jd. Nossa Senhora de Fátima Telefone: (11) 4704-4568 *informações da Prefeitura de Embu das Artes

“Sinaliza +”: Mobilidade Urbana refaz sinalização viária

Dentro das 58 Ações, a Prefeitura de Embu das Artes, através da Secretaria de Mobilidade Urbana, está realizando o programa “Sinaliza +”, com a renovação da sinalização viária. As principais ruas e avenidas da cidade estão recebendo pintura de lombadas e faixas, além de limpeza e recolocação de placas de trânsito. A iniciativa começou em fevereiro pelo Jd. Santa Bárbara e está chegando ao Jd. São Luiz, passando por toda a extensão da Av. João Paulo II, aproximadamente 1,2 quilômetros. Apenas nesse trecho, 12 placas foram trocadas com o objetivo de reduzir acidentes. A ação continua nos próximos dias em outros bairros. Fonte: Prefeitura de Embu das Artes

19/03 – Comemoração do Dia do Artesão na Feira de Embu das Artes

O próximo domingo, 19 de março de 2017, será de comemoração na Feira de Embu das Artes. Isso porque a associação “Expositor Embu das Artes Hoje” vai promover encontros para troca de vivências culturais, com enfâse na participação das mulheres e na sua pluralidade de interesses e visões. O evento acontece por conta do Dia do Artesão e conta com o apoio da Secretaria de Turismo. Confira a agenda do dia: – 10h, apresentação da Banda Municipal – 13h, Roda de Conversa “A mulher como Difusora da Cultura” – 15h, Turismo Cultural “Roda de Capoeira” – Associação dos Capoeiristas de Embu das Artes Local: Largo 21 de Abril, Centro, Embu das Artes.

Paraíso dos Bichos: Conheça o cemitério de animais em Embu das Artes

Você sabia que Embu das Artes abriga o único cemitério de animais da Grande São Paulo? Fundado em 2012, o Cemitério Paraíso dos Bichos fica no coração da cidade e recebe pets de todo o Brasil. “Temos aqui bichinhos de Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba e diversos locais do país”, contou João Baptista, médico veterinário idealizador e criador do local. Primeiro cemitério animal vertical, o Paraíso dos Bichos conta com 475 gavetas para acolher os animais. Sem falar na infraestrutura para cremação, preparada para atender a qualquer momento as famílias que estão à procura de um fim digno para seus recém-partidos amigos. O plano de sepultamento permite que o animal permaneça 24 meses na gaveta, concedendo dois anos de visita e momentos de lembrança. Segundo João, “as famílias vêm, trazem flores, fotos, homenagens, e até petiscos aos seus bichos”. A visitação é livre durante todos os dias da semana, até às 15h30. Ambiente colorido, leve e agradável “Geralmente a ideia de cemitério é aquele lugar fúnebre, com cheio ruim e pesado. Nossa proposta é justamente o contrário. Temos muita natureza, flores e tudo é bem colorido. Animal é alegria e a gente tenta trazer isso para o Paraíso dos Bichos”, pontuou o fundador. O local ainda conta com uma capela arejada como espaço para velório, onde a família vai passar os últimos momentos com seu pet. “É um ambiente para reza, orações, despedida e muita emoção”, contou o médico veterinário. Com uma proposta de responsabilidade socioambiental, o cemitério de animais conta com um processo de decomposição dos bichos que contribui para o meio-ambiente. “O sistema criado é aeróbio, ou seja, por troca gasosa, não contaminando o lençol freático, o solo, nem o ar”, explica João. De cachorro a gato, de hamster a peixe, o cemitério para animais oferece além do sepultamento a opção de cremação individual. Garantindo, assim, que a família receba a cinza individual do bichinho em uma caixa estilizada. Para João, que desde 2006 trabalhou para construir o Paraíso dos Bichos, o adeus no cemitério de animais é um momento de respeito e de tranquilidade: ”O cliente sai daqui com a sensação de conforto, de que fez o melhor pra seu pet”. Mais imagens Serviço: Estrada Babilônia, 1596 Itatuba – Embu das Artes Telefone: (11) 4781-2211 Celular 24 horas: (11) 99925-2211 http://www.cemiterioparaisodosbichos.com.br/ João Baptista: CRMV: 13.709 SP