Vem aí a Feira de Artes do Santa Tereza, a famosa “Feirinha do Tereza”
Acontece no próximo domingo a vigésima edição da famosa Feira de Artes do Santa Tereza, a tão conhecida “Feirinha do Tereza”. Nesta edição, o tema será 20 anos de resistência – chega de fake vamos aos fatos! Nessa edição, a Casa de Cultura Santa Tereza preparou 5 palcos, com diversos estilos musicais, além saraus, exposições de artes, cortejos, artistas de rua e apresentações performáticas. O evento para confirmação está no Facebook: https://www.facebook.com/events/2400729350139924/ Conheça os palcos da Feirinha do Tereza 10 grupos de danças populares e de artes cênicas se apresentarão pelas ruas de Embu das Artes. O bairro de Santa Tereza será fechado e as ruas serão destinadas aos artistas e ao público que virá prestigiar o evento. Palco 1 – Largo do Santa Tereza O palco 1 é o principal palco da Feirinha, e conta com música popular. O palco será montado bem no largo do Santa Tereza. Palco 2 – Rua Morumbi O palco 2 será montado na Rua Morumbi, e traz o tema “Dona Tereza”. Palco 3 – Rua Água Branca O palco 3 será montado na Rua Água Branca, e traz o tema Zará Batana Palco 4 – Rua Perdizes O palco 4 é o palco de música eletrônica, e será montado na rua Perdizes. Palco 5 – Rua Cerqueira César O palco 5 será montado na rua Cerqueira César, e vem com o tema Venha Dançar. Conheça o palco rock O palco rock é uma atração a parte, a programação conta com diversas bandas da cena paulistana durante 10 horas de música e terá apresentação de Leandro Pelegrino. Palco Rock da 20º Feira do Santa Tereza Bandas:Endigna Ossos CruzadosLIFÉRIKAHorizonte CinzaGuerrasFogo CorredorNÉVOA HARDLP Rock História da Feirinha do Tereza A Feira de Artes do Santa Tereza teve início em 2000, conta hoje com sua vigésima edição e já pode ser considerada uma Virada Cultural na cidade de Embu das Artes. Como chegar? Saindo do CENTRO DE EMBU (descer no ponto do Jd. St. Tereza)Ônibus/Van: Circular 01 – Jd. Santo Eduardo Saindo de PINHEIROS (opções atendem centro do TABOÃO DA SERRA/ descer no ponto do Jd. St. Tereza): 090 – Embu das Artes (TERMINAL CASA BRANCA)/sao paulo (pinheiros) obs: linha passa pela BR116459 – Embu das Artes (TERMINAL CASA BRANCA)/ sao paulo (itaim bibi) obs: linha passa pela BR116272 – Embu das artes (TERMINAL CASA BRANCA)/ sao paulo (pinheiros) obs: linha passa pelo Campo Limpo Saindo de SANTO AMAROLinha Lilás do Metro até estação terminal Capão Redondo Integração gratuita com linhas de ônibus:193 – Embu das artes (jardim santa tereza)/ sao paulo (metro capao redondo – Descer no final)551 – Embu das artes (JARDIM MIMAS)/ sao paulo (metro capao redondo – Descer no ponto do Jd. St. Tereza) Mais informações podem ser encontradas diretamente com a Casa de Cultura Santa Tereza pela página no Facebook ou então pelo telefone (11) 4557-3480.
Bloco carnavalesco Desbundas Artes já se prepara para 2020 com ensaios abertos aos domingos
O bloco Desbundas Artes surgiu em 2012 e sai todos os anos pelas ruas de Embu das Artes com muita alegria, fantasias, marchinhas clássicas e marchinhas autorais, tudo com um clima de cidade pequena. A união perfeita em nossa cidade. Os ensaios para 2020 já começaram, e a novidade é que aos domingos o grupo faz ensaios abertos para já criar um clima de festa e alegria na cidade. Nos dias 8, 15 e 22, sempre as 18h30, os ensaios serão na Rua Nossa Senhora do Rosário, 80, perto da tabacaria Leprechaun e da recém inaugurada hamburgueria Beco Burguer. Confirme sua presença no evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1477495875738585/ Novos integrantes Quem quiser participar do cortejo carnavalesco em 2020 é só aparecer nos ensaios, avisa o grupo. O clima aqui é de alegria. Estamos abertos para todos que quiserem contribuir! Maria Antonia Figueiredo Desbundas Artes O bloco sairá no sábado e domingo de carnaval às 16h, com concentração a partir das 15h, na própria Praça das Artes, marco zero da cidade. Além das tradicionais marchinhas, como “Mamãe Eu Quero”, “Aurora”, entre outras, o Desbundas Artes também conta com suas próprias marchinhas tradicionais. Curta a página do grupo no Facebook. https://www.facebook.com/DesbundasArtes/
#OcupaCoreto – Segunda celebração Emblues Beer Band
No próximo sábado, dia 19 de outubro, o grupo embuense Emblues Beer Band fará a segunda edição da ocupação do coreto, uma intervenção artística que promove discotecagem, show e lançamentos de artefatos da banda. O evento começa a partir das 16h20, no Coreto do Largo 21 de abril, centro histórico de Embu das Artes. Terá ainda a participação do DJ Patrick Capony, trazendo um set de Jazz, Grooves e brasilidades em discos de Vinil. A banda vai fazer uma ocupação musical e está organizando uma festa na rua. Com o lançamento de uma cerveja artesanal, produzida especialmente para o evento pela Cervejaria Tetê. Venda e sorteios de camisetas e materiais da banda. Sobre o evento A intenção é destacar a contribuição para a humanização da cidade por meio da democratização da arte, com a importância em fazer uma festa livre, gratuita, para todas idades, para seguidores ou não da banda, moradores da região, turistas e toda a diversidade que circula pelo centro histórico de Embu das Artes. Este tipo de performance fortalece o ambiente de convívio social entre o cidadão, fora de ambientes privados, e faz surgir o sentimento da “cidade para pessoas”. O Emblues Beer Band vem enraizando uma ação que fomenta a cultura local e alavanca o interesse turístico em Embu das Artes, valorizando o nome, o resgate da essência artística de bandas de rua e a originalidade cultural de Embu das Artes.”. Serviço Emblues Beer Band se apresenta em Embu das ArtesData: Sábado – 19/10 Horário: ás 16h20Local: Largo 21 de Abril, Centro Histórico de Embu das ArtesPreço: Gratuito Link para o evento: https://www.facebook.com/events/426330124754434
EXCLUSIVO! Veja como será o shopping de Embu das Artes
O site embudasartes.net teve acesso exclusivo às imagens internas e externas do novo shopping de Embu das Artes, o Shopping Cidade das Artes. Uma fonte da área de infraestrutura da construção disponibilizou para nós como será o projeto do local e ainda contou um pouco das lojas que podemos esperar no espaço. Segundo nossa fonte, o empreendimento completo conta com lojas de todos os tipos, desde consumo de vestuário e eletrônicos até a um supermercado amplo e completo. Sem falar em outras necessidades, como chaveiro, lotérica, copiadora, correspondente bancário e farmácia. E para quem estava na dúvida, aí vai a confirmação: o Shopping Cidade das Artes contará com um cinema! “O cinema será confortável e o shopping ainda terá academia super equipada, praça de alimentação completa com restaurantes e lanchonetes famosas, quiosques com diversos segmentos – de comidas e bijouterias – e também amplo estacionamento coberto, elevadores e escadas rolantes, segurança e conforto para todos os frequentadores”, contou a fonte à embudasartes.net. Ao total, serão mais de 50 lojas. A previsão da inauguração do Shopping Cidade das Artes é de maio de 2020. Confira ainda fotos da fachada do nosso futuro shopping: Leia mais:
Artista expõe obra vandalizada e faz nota de repúdio: “ato criminoso”
Thiago Carvalho, autor de uma das obras vítima de vandalismo no Centro Cultural Mestre Assis, fez um post em sua rede social, nesta segunda (22), junto de uma nota de repúdio. A postagem do artista contou ainda com fotos da violação das obras de arte e chegou a ser compartilhada por mais de 4 mil pessoas. Na postagem, o artista disse que manifesta seu “profundo repúdio ao ato de vandalismo à mostra” e diz que considera o ato “criminoso”. O post recebeu mais de 5 mil reações e diversos comentários. Em um dos mais curtidos, Vera Weinz disse: “Me solidarizo a você e repudio esse ato de barbárie, assim como repudio toda a destruição que estamos vendo e vivendo em todos os setores da sociedade brasileira”. Carvalho escreveu uma nota de repúdio no corpo do texto da postagem. Confira na íntegra o texto: “Eu, Thiago Carvalho, um dos artistas expositores da M’Bai – Mostra Regional de Artes Plásticas – Embu das Artes-SP, em cartaz no Centro Cultural Mestre Assis, manifesto meu profundo repúdio ao ato de vandalismo à mostra, que ocasionou na destruição de algumas obras de artes dos artistas expositores, inclusive a minha. A mostra M’Bai de 2019, que homenageia o Ano Internacional das Línguas Indígenas declarado pela Organização das Nações Unidas – ONU, reuniu obras de artistas indígenas e não indígenas, buscando fortalecer e dar visibilidade à arte e luta dos povos originários. A princípio, peço à Secretaria de Cultura de Embu das Artes a devolução da minha obra (em seu estado atual de ‘destruída’) após o ato criminoso que ocasionou na descaracterização da obra original, levando-me ao prejuízo material e de valor sentimental, para que ela possa retornar à exposição e ser encaminhada para outra mostra de artes no circuito”. Posicionamento da exposição M’Bai A página no Facebook intitulada “M’Bai Mostra M’Bai” está juntando outras postagens referentes ao triste ocorrido. Por lá estão posts de artistas e outras notas de repúdio, como as de Camila Gallo e Rosi Araújo. Em um vídeo da página é possível ver o estado do Centro Cultural logo após o ato de vandalismo. A curadora da exposição, Margarith Foga, escreveu uma nota intitulada “A arte constrói um mundo melhor”. No texto, Foga lamenta os atos destruidores e diz acreditar que possam ter sido causados por racismo contra a história indígena. “Agrava a seriedade do ataque a sensível possibilidade de que tenha sido motivada por racismo, um horrível crime de ódio, pois a exposição busca inaugurar um processo de maior visibilização da arte indígena, e os danos foram quase em sua totalidade dirigidos às obras desses povos originários.” Por fim, Foga pede aos poderes públicos a garantia da “proteção e recursos necessários para que possa permanecer, inclusive a segurança dos artistas expositores, bem como a apuração e responsabilização devidas, inclusive com reparação de danos aos artistas”. Sobre o ato de vandalismo em Embu das Artes A mostra M’Bai – Mostra Regional de Artes Plásticas -, aberta gratuitamente para o público em 6 de julho, sofreu um grande ato de vandalismo no dia 16 de julho. Como foi noticiado aqui no site, o Centro Cultural Mestre Assis foi invadido e teve trinta peças danificadas. Segundo relatos, a invasão ocorreu durante a madrugada e sem marcas de arrombamento. A suspeita é de que o invasor tinha a chave do Centro Cultural e conhecia os hábitos e horários dos funcionários. Ao site, o coordenador do CCMA, Camilo Alves, confirmou que entraram com a chave. “Tudo foi feito no térreo, entraram no Centro Cultural, desligaram o alarme, danificaram parte do acervo particular da exposição, vandalizaram parte do ambiente e saíram”. Procurada pela revista Veja, a Prefeitura de Embu das Artes repudiou o ocorrido contra a exposição “que trata de obras com temática dos povos indígenas e sua valorosa contribuição para o desenvolvimento da cidade”. Questionada sobre as medidas que serão tomadas após o ocorrido pela mesma revista, a Prefeitura disse que registrou boletim de ocorrência, abriu sindicância para apuração de responsabilidades e alocou efetivo de guarda patrimonial para atender o local. Leia mais:
Com doença degenerativa, Zinho mobiliza Embu das Artes em campanha solidária
“Dá uma felicidade ver que estão todos unidos e pensando em mim. Se Deus quiser, vai dar tudo certo” – Foi assim que Richard José Pereira de Siqueira, mais conhecido pelos amigos como Zinho, nos recebeu e contou como descobriu há um ano que sofre de Distrofia Muscular de Cintura tipo 2A, uma doença que aparece em qualquer idade, e apareceu para ele aos 17 anos, debilitando os movimentos, causando fraqueza nos quadris, ombros, braços e pernas. O tratamento por células tronco, em um hospital na Tailândia, está avaliado em R$ 150.000,00, com passagens, hospedagem, alimentação e internação. No último domingo, 21, os taboanenses do Laskados, um fusca clube da cidade de Taboão da Serra, organizou o 13º Encontro Laskados, encontro de fuscas e derivados no Parque do Lago Francisco Rizzo, onde reuniram mais de 150 carros antigos, além de milhares de pessoas para visitarem o parque e ajudarem Zinho e sua família. Conversamos com a família de Richard, a mãe Tânia Cristina Pereira e o pai Wagner Siqueira, além do Zinho, para saber um pouco mais sobre os eventos beneficentes e a mobilização que está sendo feita para o tratamento de Zinho. A doença de Zinho Tânia Cristina é moradora do bairro Vista Alegre há 29 anos, local em que Zinho e seus outros 3 filhos nasceram. Foi entre os vizinhos que Tânia encontrou os primeiros apoios. “Estou orgulhosa de onde eu moro. Não imaginaria que teria essa proporção, todos estão se mobilizando para nos ajudar em tudo”. Zinho investigava a sua doença há quase 4 anos, em diferentes clínicas e hospitais, descrevendo sintomas e passando por diversos profissionais. Mas foi em janeiro deste ano que saiu o diagnóstico: Distrofia Muscular de Cintura tipo 2A, uma doença degenerativa neuromuscular de origem genética que acontece principalmente em adolescentes da idade dele. O pai de Zinho, Wagner Siqueira, disse que não imaginava o grau da doença. “Há dois meses, um último teste que a gente fez diagnosticou esse tipo de distrofia. Fiquei sem chão, meu filho é tudo pra mim”. Os amigos se mobilizaram e o evento deste domingo foi o terceiro evento desde 21 de maio, data em que começaram a campanha de arrecadação para o tratamento na Tailândia. Os dois primeiros eventos de arrecadação foram no bairro onde a família mora, o deste domingo no Parque do Lago Francisco Rizzo, o maior parque de Embu das Artes, e os próximos serão em Campos do Jordão e Angatuba. A família de Zinho espera arrecadar o valor total o quanto antes. Sobre as despesas, Tânia contou que “o tratamento custa R$ 120 mil, mas estamos pedindo R$ 150 mil para incluir as passagens, passaporte que ainda não temos e a alimentação do acompanhante, que não está incluída no valor do tratamento. Assim que arrecadar o dinheiro já vamos começar o tratamento, pois o Richard está se debilitando muito rápido. Está conseguindo fazer algumas atividades, mas algumas outras do dia a dia, como escovar os dentes, ele já não consegue sem ajuda, precisa segurar o seu braço pois está sem força.” Estamos pedindo R$ 150 mil para incluir as passagens, passaporte que ainda não temos e a alimentação do acompanhante, que não está incluída no valor do tratamento – disse Tânia, mãe de Richard Apenas Wagner vai acompanhar Zinho durante o tratamento. Para diminuir os custos, a família teve que escolher entre Wagner ou Tânia, e o escolhido foi o pai. “Além da economia de custos, eu tenho medo de avião, mas o meu marido vai acompanhar e estarei daqui orando”. Wagner disse que não está pensando em mais nada além do tratamento do filho. “Eu não penso em mais nada, só penso no meu filho. Eu estando com ele, pra mim já é tudo. Meu único foco é o Richard. Não sei nada sobre a Tailândia, mas onde tiver que ir eu vou com ele.” “O Richard não estava mais levantando da cama, estava em depressão, mas depois que viu como todos se mobilizaram para ajudar, ele se animou mais. Estamos todos com fé de que vamos conseguir”. Arrecadação O valor total de R$ 150 mil ainda não foi atingido. Em pouco mais de dois meses, a família já arrecadou boa parte do valor, mas ainda falta muito. “Deus está abençoando a gente de todas as formas, e com fé em Deus daqui a 2 meses estaremos com todo o valor arrecadado” – Wagner Siqueira, pai de Zinho. Para quem quiser oferecer qualquer tipo de ajuda, o telefone para entrar em contato é (11) 98632-3678. O link para doações é vakinha.com.br/vaquinha/585774, e os depósitos também podem ser feitos em conta: Caixa Econômica FederalAgência 1226 Conta 41359-7 Richard José Pereira de Siqueira O recado de Tânia e de Zinho Tânia: “Eu digo que a mãe que estiver passando por algo como eu, tenha força para lutar, pois os filhos precisam da gente. E com a luta a gente pode conseguir tudo, só não podemos ficar sem fazer nada. Uma mãe luta e uma mãe morre por um filho”. Zinho: “Quero agradecer a todo mundo e que Deus abençoe a todos”. Foto de capa: Lila Alves
Shopping Cidade das Artes é o nome do novo shopping em Embu das Artes
Com mais de 23 mil metros quadrados, 60 lojas, 4 salas de cinema, academia, amplo estacionamento e supermercado, o Shopping Cidade das Artes tem previsão de inauguração em 2020 no bairro Jardim São Marcos. Tivemos acesso a um documento de divulgação e venda dos espaços do shopping, que diz “acreditamos em Embu das Artes e estamos certos do sucesso do Shopping Cidade das Artes”. Estrutura Com três pavimentos, o shopping Cidade das Artes conta com lojas de 45m² até 194m² para as lojas maiores e uma loja piloto com 600m². O shopping ainda contará com um supermercado. E praça de alimentação. No material, ainda é possível ler as seguintes informações sobre a cidade: PIB 7,4 bilhõesPIB PER CAPITA 28.614 milRECEITA DO MUNICÍPIO 534,115 milhõesCRESCIMENTO MÉDIO DA POPULAÇÃO 1,02%IDHM 0,073Embu das Artes 264 mil habitantesTaboão da Serra 244 mil habitantesGranja Viana 35 mil habitantesItapecerica da Serra 152 mil habitantesCotia 201 mil habitantesRegião com mais de 1 milhão de habitantes Potencial de consumo para o empreendimento: 8,7 milhões por mês / 103,9 milhões por ano Localização Localizado no bairro Jardim São Marcos, onde hoje se encontra o supermercado Kaçula, contará também com academia e amplo estacionamento. O endereço do shopping é Rua Augusta de Almeida Batista, 204, aonde hoje funciona o supermercado Kaçula. A idéia do shopping em Embu das Artes vem sendo ventilada desde o ano de 2018, com alguns anúncios, mas a localização não era a do Shopping Cidade das Artes.
Em documento, Secretaria de Cultura e Prefeitura se responsabilizam por possíveis futuros danos as obras
Em documento assinado nesta quarta feira (17), os artistas embuenses transferem a responsabilidade da segurança das obras para a Secretaria de Cultura e Prefeitura. O documento, assinado pelo artista e organizador Mário Ramos, pelo coordenador do Centro Cultural Mestre Assis, Camilo Alves, e pelo Secretário de Cultura Julio Campanha foi o encaminhamento da reunião da terça feira (16). O documento surge após os recentes episódios de vandalismo no Centro Cultural Mestre Assis e após a estátua da artista Helaine Malca ter sido derrubada na exposição Esculturas na Praça. Secretário assina e responsabiliza prefeitura Em nome de todos os artistas que estarão participando com suas obras no Leilão de Artes do dia 31.08.18, faço as seguintes exigências para a total segurança das obras e confiabilidade para os participantes: a) Somente eu, como organizador do leilão e o coordenador do Centro Cultural devemos ter a permissão para entrarmos no local onde estão guardadas as obras e nas salas, quando as mesmas estiverem expostas durante o período do leilão. b) Desde a noite de ontem, 16.07.19, obrigatoriamente, um segurança patrimonial deverá assumir todas as responsabilidades em proteger as obras existentes nas dependências internas no Centro Cultural das 20:00 às 08:00 horas do dia seguinte, ou até a chegada do primeiro funcionário do turno. c) Essas exigências deverão ser cumpridas a partir da presente data, até a última obra ser retirada pelo comprador no dia 31.08.19, ou cinco dias após a aquisição. As obras não vendidas serão de minha responsabilidade devolvê-las aos respectivos proprietários, em no máximo 03 dias após o dia do leilão. d) Toda obra que sofrer qualquer tipo de dano, o proprietário deverá ser ressarcido, pelo valor mínimo estipulado na ficha de entrada da obra no Centro Cultural, em 30 dias após o dano consumado. Com as devidas assinaturas das partes envolvidas, a Secretaria de Cultura e Prefeitura de Embu das Artes passam a ter todas as responsabilidades pelo o que ocorrer com as obras que estarão participando do Leilão de Artes do dia 31.08.19. Charge Em homenagem aos artistas embuenses, o chargista Gabriel Binho desenhou uma charge que representa a frustração dos artistas diante dos últimos acontecimentos.
Vândalos invadem Centro Cultural Mestre Assis e destroem obras de exposição
Na madrugada da última terça-feira (16), aconteceu mais um caso de vandalismo nas obras de arte de nossa cidade. O Centro Cultural Mestre Assis, que conta com a exposição III M’BAI, foi invadido e teve parte do acervo de sua exposição total ou parcialmente danificado. Segundo relatos, a invasão ocorreu durante a madrugada e sem marcas de arrombamento. A suspeita é de que o invasor tinha a chave do Centro Cultural e conhecia os hábitos e horários dos funcionários. Ao site, o coordenador do CCMA, Camilo Alves, confirmou que entraram com a chave. “Tudo foi feito no térreo, entraram no Centro Cultural, desligaram o alarme, danificaram parte do acervo particular da exposição, vandalizaram parte do ambiente e saíram”. O Secretário de Cultura do município de Embu das Artes, Júlio Campanha, disse que acredita que tenha sido algo premeditado: “Acredito que quem entrou queira prejudicar alguém, seja artista ou até mesmo um secretário de cultura ou turismo da cidade. Na sala que foi feito o vandalismo, tinha um órgão eletrônico, e jogaram produto químico em cima, mas não levaram o órgão, o que indica que não tinham a intenção de roubar nada, mas sim de vandalizar. Aparentemente [foi] alguém que já conhecia, tinha cópia da chave ou algo assim” – Júlio Campanha, secretário de cultura da cidade de Embu das Artes Camilo Alves disse ainda que foi realizado boletim de ocorrência e que uma perícia no local já está sendo providenciada. Além disso, Camilo infelizmente afirmou que parte do acervo pode ter sido permanentemente danificada. “Alguns desenhos em papel e em terracota será de difícil restauração”. Outras fontes apuradas pelo site afirmaram que cerca de 80% do acervo particular da exposição III M’BAI foi vandalizado. Moradores lamentam A tristeza dos moradores foi grande na tarde de terça feira. A frente do Centro Cultural estava movimentada e o assunto era frequente. Ao conversar com o artista embuense Mário, ele mostrou a sua tristeza e indignação: “Hoje é um dia de luto para a arte e os artistas de Embu. No momento em que estamos criando um espaço de arte ao vivo na rua Nossa Senhora do Rosário, e no momento em que estamos envolvendo todos os artistas da cidade para um grande leilão jamais visto, é triste chegar de manhã e receber a informação que o Centro Cultural Mestre Assis foi invadido, sem que a porta fosse arrombada, e a pessoa simplesmente desligou o alarme, ligou a luz e danificou grande maioria das obras expostas em homenagem a nação indígena.” A maior dúvida agora era se havia alguma câmera e se a base da Polícia Militar, em frente ao CCMA, tinha notado algum movimento suspeito. Encaminhamentos Além do boletim de ocorrência e a perícia, o secretario Júlio Campanha nos mostrou um documento em que afirma compromisso com os artistas de Embu a implantação de guarda 24h na praça, para proteção do patrimônio público. “Tive reunião com o Denis Viana, e foi encaminhado que terá segurança 24h, em um acordo entre o governo, os artistas e a Secretaria de Segurança Pública”. Segurança pública Não é o primeiro caso de vandalismo a obras recentemente. Como mostramos, a obra da artista Helaine Malca foi derrubada, parte da exposição Esculturas na Praça, além do caso da obra Tributo aos Orixás, de Marcos Roberto, que foi parcialmente roubada. Uma das muitas dúvidas que recebemos é sobre a base da PM, que fica em frente ao Centro Cultural Mestre Assis. Algumas fontes afirmaram ao site que uma das possibilidades é de um vandalismo intencional, para remover a base da Polícia Militar da praça. A base, já tradicional, poderia dar lugar a uma base da GCM. Na reunião do Conselho de Segurança do Centro de Embu das Artes, ocorrido na terça feira, 16, não foi entrado em detalhes sobre a ação dos vândalos e nem sobre os próximos passos. Um dos munícipes questionou sobre as câmeras de segurança, e o subcomandante da Guarda Civil Metropolitana afirmou que as câmeras não estão funcionando desde o final do contrato com a antiga empresa que prestava serviços de manutenção. “Essa tecnologia [de câmeras] era da empresa anterior, e quando fizeram o estudo de mapeamento da rede e dos postes que já existem, encontraram conflitos técnicos, e houve problema na licitação.” Leia mais:
Escultura exposta em Embu das Artes sofre vandalismo; entenda
Uma das esculturas da exposição Esculturas na Praça foi vandalizada na madrugada de sábado (13) para domingo (14). A obra Serafina Nordestina, da artista plástica Helaine Malca, uma das muitas esculturas expostas na praça, foi encontrada quebrada no chão. Apesar de ainda não haver nenhuma informação oficial, alguns moradores confirmaram que foi um ato de vandalismo. Por volta de 3h da madrugada, uma pessoa invadiu o canteiro onde a obra estava exposta e a empurrou para o chão. Curiosamente, a obra Serafina era uma das obras mais próximas da base da Polícia Militar, que está instalada na praça. A informação que se tem é que durante a madrugada apenas um policial fica na base, e que após o forte barulho, a PM solicitou apoio da Guarda Civil Metropolitana para checar o vandalismo, mas só foi atendida por volta das 4h. No Facebook, um morador da cidade conseguiu capturar fotos da escultura ainda no chão. Aloísio Carmo, montador de barracas, sempre chega na praça aos sábados e domingos pela madrugada para deixar o local em condições para os expositores e turistas. Na madrugada de sábado (13) para domingo (14), Carmo escreveu em seu perfil: “Como todos os fins de semana eu e os colegas organizadores em montagem de barracas da Feira de Embu das Artes nos deparamos com tantas atrocidades desculpe o termo. E nesta madrugada não foi diferente chegando na Praça Central às 3h da manhã…Me deparei com esta lamentável cena como tantas outras que vivenciamos a no centro da cidade… Fiz estas fotos pra demonstrar minha tristeza e claro meu repúdio Espero que as Câmeras de segurança tenha registrado isso Não conseguir colher mais informes se foram cachorros ou o bicho humano que fez esta maldade… Lamentamos muito mais esta maldade para com a nossa querida Embu das Artes Hoje o dia em que comemoramos a entrada de novos expositores (SEJAM BEM VINDOS) Temos que presenciar tal ação maldosa e ou criminosa… Eita Embu das Artes… Nós te Amamos mas está difícil” Os comentários do post no Facebook mostram a tristeza de colegas embuenses perante o ato: Outros casos de vandalismo Há pouco mais de duas semanas, outro caso ficou conhecido na exposição que acontece na Praça. A obra Tributo aos Orixás, que continha várias miniaturas, foi parcialmente roubada. A comissão da exposição emitiu uma nota oficial: A obra Tributo aos Orixás, do artista Marcos Roberto, foi vandalizada e com várias miniaturas roubadas. O escultor retirou a obra para reparos. Nós, artistas, nos sentimos violentados com esta agressão. Pedimos a todos que dividam conosco e com o policiamento a responsabilidade de cuidar da praça, das esculturas e da limpeza. Estamos colaborando com o Embu para cada vez mais valorizar o nosso sobrenome: das Artes. Agradecemos o apoio de todos. Comissão Organizadora – Associação EMBUsca das Artes. Sobre a exposição Esculturas na PraçaDe 7/6 a 7/8Praça das Artes, Largo 21 de Abril, s/n, Centro – Embu das ArtesOrganização EMBUsca das Artes Com a curadoria de Jair Gaiga, Jofe dos Santos, Tonia do Embu, Zé Figueiredo, a exposição quer trazer a escultura, uma das artes que iniciou a “terra das artes” pelas mãos dos artistas pioneiros (indígenas e jesuítas), e mais adiante com Cássio M´Boy, Sakai, Claudionor Assis e tantos outros. São mais de 50 obras de 50 artistas de diferentes modalidades e técnicas, trazendo materiais como rocha granítica, mármore, metal, argila, dentre outros. A exposição traz artistas consagrados e novos para ocupar a praça do Largo 21 de Abril. A ideia é proporcionar a pessoas mais acesso à cultura.